ENTERRADA NA COZINHA

Mensagens de WhatsApp de esteticista morta intrigam a polícia

Por Marcelo Rocha | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Foto: Reprodução
Ex-companheiro é o principal suspeito da morte de Michele de Abreu Oliveira
Ex-companheiro é o principal suspeito da morte de Michele de Abreu Oliveira

A Polícia Civil de Santa Catarina segue apurando o assassinato da esteticista Michele de Abreu Oliveira, de 42 anos, que foi encontrada morta e enterrada sob o piso da cozinha de sua própria casa em Palhoça, na Grande Florianópolis, na última quarta-feira (22). 

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Michele havia solicitado ao menos duas medidas protetivas contra seu ex-companheiro, que foram concedidas pela Justiça, segundo a Polícia.

Durante o período em que estava desaparecida, pessoas próximas a Michele receberam mensagens do celular da vítima. As mensagens, enviadas quatro dias após o registro de seu desaparecimento, sugeriam que Michele estaria em Criciúma. “Oi boa noite. Estou numa vida e assim que der a gente se fala vou me organizar primeiro”, dizia uma das mensagens. Outra mensagem indicava que ela havia saído de casa e precisava de tempo para "se organizar". No entanto, testemunhas afirmam que as mensagens não foram enviadas por Michele.

PRINCIPAL SUSPEITO

O ex-companheiro de Michele é o principal suspeito do crime, que está sendo investigado como feminicídio pela DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso) de Palhoça. O suspeito e o filho do casal, de 15 anos, estão desaparecidos desde o dia 17 de maio. A delegada Gisele de Faria Jerônimo revelou que o homem possui 94 boletins de ocorrência registrados contra ele.

RELAÇÃO CONTURBADA

Segundo familiares, a relação entre Michele e seu ex-companheiro era marcada por violência e ameaças constantes. Michele havia registrado um boletim de ocorrência por violência doméstica em abril, mas posteriormente retirou as medidas protetivas impostas ao suspeito. Os familiares relataram que ela era frequentemente ameaçada de morte.

INVESTIGAÇÃO E DESCOBERTA

A identidade de Michele foi confirmada na manhã de quinta-feira (23) pela Polícia Científica. O corpo da esteticista foi encontrado em estado de putrefação e apresentava marcas de tortura, conforme informado pelos familiares. A causa da morte foi traumatismo cranioencefálico. Michele foi encontrada enterrada no piso da cozinha, em um cômodo que parecia um anexo da cozinha principal.

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