Durante dois meses, Valéria Fortes, mãe de Elda Fortes, 29 anos, morta espancada dentro de casa, em Lorena, fez uma investigação paralela para que polícia conseguisse prender o suspeito principal pela morte da filha.
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O motoboy Luiz Guilherme Costa de Oliveira, 22 anos, foi preso na casa mãe dele, em Itaquaquecetuba, em São Paulo. Durante os últimos meses, Valéria falava pelas redes sociais que o rapaz seguia escondido com ajuda de algum familiar.
Foram dois meses de caçada até conseguir encontrar Luiz Guilherme. Mas ele foi preso por policiais e manteve o silêncio. Durante audiência de custódia, ele foi mantido preso.
A investigação contou com um amigo de Valéria, um perito criminal. Ele gravou vários vídeos que mostravam onde Luiz Guilherme poderia estar. “Fui até o local, fiz campana, fiz filmagem de onde era essa casa e passei para as autoridades de Lorena, que investigavam o caso”, disse o perito Cleiton Sá, em entrevista à TV Record. “Eu disse desde o início que não iria sossegar enquanto ele não fosse preso”, afirmou Valéria.
O CRIME
Elda foi morta com violência, por espancamento. “Ele foi covarde, de matar ela de costas”, disse Valéria. Foi a mãe quem encontrou a filha morta no quarto. Luiz Guilherme e Elda tinham uma filha de três anos.
Durante as últimas semanas, Luiz Guilherme vivia uma vida praticamente normal. A reportagem também teve acesso a imagens postadas pelo suspeito ostentando durante o último Dia das Mães, em um bar com cerveja.
“Me dói saber que ela só tinha 29 anos e tinha muita história pela frente”, disse Valéria. Apesar da dor, ela se mostrou aliviada com a prisão de Luiz Guilherme. “Você está onde deveria estar”, completou.