FEMINICÍDIO

Ex mata mulher trans a pedradas e confessa crime no Vale

Por Leandro Vaz | Caraguatatuba
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Divulgação/Polícia Civil
Bruna foi morta com requintes de crueldade
Bruna foi morta com requintes de crueldade

A Polícia Civil de Caraguatatuba, através do 1º Distrito Policial, prendeu um homem suspeito de matar uma mulher trans em Caraguatatuba, no Litoral Norte. Ambos tinham um relacionamento. Bruna Trindade, 39 anos, foi morta enforcada e depois teve a cabeça atingida por pedradas, no bairro Porto Novo. Anderson Pablo Monteiro de Oliveira acabou confessando o crime após ampla investigação policial. O crime aconteceu no dia 12 de janeiro.

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“Em um primeiro depoimento, o ex companheiro de Bruna negou os fatos. Segundo ele, a sua ex companheira Bruna possuía inimigos na cidade de Taubaté e Caraguatatuba. Além disso, Anderson disse que não estranhou a ausência da vítima na manhã do crime bem como o não retorno de Bruna à casa do casal, pois segundo Anderson o casal tinha um relacionamento aberto”, disse o delegado Rodolfo Augusto, que comandou as investigações.

Mas para a polícia, a versão dada por Anderson não tinha fundamento e passou a avançar com depoimentos. Com a quebra do sigilo telefônico, os investigadores conseguiram provas que ajudaram a entender o real motivo do crime. Naquele instante, não havia maias dúvidas da autoria do crime de feminicídio.

Após decisão judicial, Anderson teve a prisão temporária decretada e ele foi preso em Taubaté e depois seguiu para Caraguatatuba. Após ser ouvido pelo delegado Rodolfo e confrontado com provas, Anderson confessou. “Anderson disse que Bruna estava o ameaçando de morte assim como a família dele. Disse que Bruna estava querendo dinheiro dele”, disse Rodolfo.

Com base nas informações colhidas, a PC tinha convicção que o suspeito, na realidade, tentava esconder o relacionamento de sua ex-mulher e de uma filha pequena. “Anderson então confessou que o casal discutiu na rua por volta das 2h do dia 12 de janeiro. Que durante a discussão ele deu um mata-leão em Bruna e após asfixiá-la começou a golpear com pedras na cabeça, levando à morte instantânea. Anderson ainda disse que praticou o crime sozinho”, disse o delegado.

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