O setor de serviços foi responsável por abrir 84% dos empregos gerados pelo Vale do Paraíba no primeiro trimestre deste ano, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.
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Do saldo de 9.115 empregos de janeiro a março na região, 7.670 viram do setor de serviços, 84% do total. No ano passado, o setor de serviços encerrou os 12 meses com 11.944 empregos gerados, 66% da totalidade da região (18.210).
Outros dois segmentos que tiveram crescimento, mas bem abaixo de serviços, foram a indústria e a construção civil. O saldo do emprego industrial foi de 1.562 em 2024, 17% da região. A construção civil ficou com 944, 10% da totalidade.
Os dois setores encerraram 2023 com saldo positivo, sendo 2.176 empregos na indústria (12% do total) e 818 na construção civil (4%).
Comparando os dois períodos, a construção civil teve um aumento de 131% na participação do saldo do emprego e a indústria cresceu 43%. O setor de serviços variou 28%.
Embora a liderança continue com serviços, o aumento da participação da construção civil e da indústria no Vale aponta uma melhora no nível de empregabilidade na região, com a abertura de postos de trabalho de maior remuneração e qualificação.
O saldo de empregos do primeiro trimestre no Vale (9.155) é o mais alto desde 2008, segundo a série histórica do Caged. Naquele ano, a região abriu 9.581 empregos entre janeiro e março.
As vagas geradas no primeiro trimestre deste ano superam em 54% o número de empregos abertos em igual período do ano passado (5.906).
No Vale, 31 das 39 cidades tiveram saldo positivo de emprego no primeiro trimestre. O destaque foi para São José dos Campos, que sozinha gerou 3.791 empregos entre janeiro e março e teve o melhor saldo para o período desde 2008.
Na sequência aparecem as cidades de Taubaté (2.058), Jacareí (866), Tremembé (600), Guaratinguetá (528), Cruzeiro (385), Lorena (269) e Pindamonhangaba (234).