“PRECISAMOS DE AJUDA AQUI”. 

Esse foi o apelo da munícipe Cintia Gonçalves a OVALE, que informou que, desde às 11h58 desta segunda-feira (22), aguardava pelos exames da filha, que apresentava febre, dor no corpo e de garganta, e que só foram feitos às 17h30. Mesmo assim, por volta das 21h20 desta terça-feira (22), ainda não tinha recebido os resultados, gerando indignação na munícipe.

“Eu, graças a Deus, tenho dinheiro para comprar algo para minha filha comer, mas e as outras pessoas que não têm dinheiro para comprar nada para as crianças que estão aqui, chorando de fome, dor e irritabilidade por conta dessa espera?”.

Logo pela manhã, outras unidades de saúde já apresentavam demora no atendimento e grande quantidade de pessoas à procura por cuidados médicos. Foi o caso do Hospital de Clínicas Sul.

"É um desrespeito", disse Rosilene Aparecida Miranda à reportagem de OVALE, que acompanhou no fim da tarde desta segunda-feira (22) o caos instaurado em atendimentos no Hospital de Clínicas Sul. Rosilene acompanhava a filha de 16 anos que estava com sintomas de dengue e Covid. As duas chegaram às 9h12. Às 16h30, elas continuavam no local. "Eu tiver que deixar o trabalho para acompanhar minha filha", disse a mãe.

INAUGURAÇÕES

O problema de atendimento no Hospital de Clínicas Sul acontece no mesmo dia em que a Prefeitura de São José dos Campos inaugurou o Hospital de Retaguarda, que servirá  exclusivamente para internações. O objetivo, segundo a Prefeitura, é absorver o aumento na demanda de pacientes com necessidade de hospitalização.

Outra inauguração desta segunda é a UBS Resolve do Jardim da Granja, no Parque Santa Rita, região sudeste. A obra teve investimento de R$ 4,7 milhões.

 

 

 

 

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