TRANSPORTE COLETIVO

Empresas apontam atraso de 2h30 na operação do transporte público em São José

Representante das empresas, a Busvale afirmou que foi “surpreendida” com a assembleia realizada pelo Sindicato dos Condutores na garagem das empresas

Por Da redação | 15/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Divulgação / Sindicato dos Condutores

Assembleia do sindicato na garagem das empresas
Assembleia do sindicato na garagem das empresas

Representante das empresas que operam o transporte coletivo em São José dos Campos, a Busvale afirmou que a assembleia realizada pelo Sindicato dos Condutores na manhã desta segunda-feira (15), na garagem da Joseense e Maringá, atrasou em 2h30 o início da operação das empresas.

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Atualmente, cerca de 260 mil usuários utilizam o sistema de transporte público diariamente em São José.

A Busvale afirmou ainda ter sido “surpreendida” com a assembleia realizada pelo sindicato na garagem. A entidade iniciou as ações por volta de 4h30, alegando irregularidades nas permissionárias do sistema.

“A paralisação atrasou o inicio da operação das empresas por aproximadamente 2h30. Parte da frota foi liberada para sair das garagens às 5h30, afetando principalmente a população das regiões sul, leste e norte”, disse a Busvale.

“Às 6h, a frota foi completamente liberada. A Busvale lamenta o ocorrido e reafirma o compromisso das empresas associadas em bem-servir a população de São José dos Campos.”

Em nota, a Prefeitura de São José dos Campos disse que só não houve atraso na saída dos ônibus da empresa Saens Pena. “Às 7h, 100% da frota de ônibus da Joseense e Maringá passaram a operar no município. A Prefeitura está tomando as providências cabíveis em relação a esta ação sindical irresponsável que prejudicou toda a população de São José”.

O sindicato informou que “várias irregularidades” nas empresas de transporte público em São José motivaram as assembleias.

“O motivo do movimento é por causa da arrogância da chefia, da maneira que tratam os trabalhadores. Há funcionários que vão ficar sem salário de tantas avarias que pagam, muitas vezes sem qualquer discussão”, disse Ronaldo Costa, presidente do Sindicato dos Condutores.

“Estamos tentando resolver e já conversamos com as empresas, mas o problema não foi solucionado e, por esse motivo, tivemos um trabalhador que sofreu uma suspensão que achamos que é indevida. A suspensão foi quebrada hoje de madrugada depois de que a empresa estava parada. Pedimos compreensão da população porque a única forma de conseguir resolver o problema é assim. Queremos que os trabalhadores sejam respeitados”, completou o sindicalista.

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