A mulher estava com outros pais e responsáveis na porta da escola municipal Maria de Melo, no Parque Industrial, durante protesto que aconteceu de manhã. O grupo pedia mais segurança e transparência na escola.

A mãe soube que a filha havia sido abusada na terça-feira (9), um dia após a denúncia das outras meninas. O funcionário de 55 anos, do setor de limpeza da escola, teria chamado a menina para um cômodo da escola, onde teria cometido o ato. Num primeiro instante, a menina não teria confirmado a história, na segunda-feira, após o caso ganhar repercussão. “Aí ela me falou: ‘mãe ele já me deu doce. Sim, ele já me deu bala’. Eu falei: ‘e aí, mais alguma coisa?’ Ela falou ‘não, só isso. Ele me chamou para ir até uma sala junto com uma colega minha, mas minha colega não foi e eu fui sozinha. E chegando lá, ele me deu a bala. Me abraçou, eu virei de costas e fui embora’. Aí no dia seguinte, eu fui chamada pela escola informando que ela tinha relatado para a coordenação o que tinha acontecido com ela. Então eu soube pela escola que tinha ido mais além. Ele chamou ela dentro do quartinho e após ele dar doce para ela, ele deu um tapa no bumbum dela, passou a mão nos seios dela, e também encostou o órgão sexual nela. Então, aí eu soube através da escola esse ocorrido”, disse a mãe.

O caso deve ser apurado também pela DDM. O funcionário terceirizado foi detido na última segunda-feira e segue preso após ter a prisão preventiva decretada.

Durante o protesto, um conselheiro tutelar esteve na porta da escola e se reuniu com os pais. Após o ato, a direção da escola não recebeu ninguém com as reivindicações.

Em nota, a Prefeitura de São José dos Campos diz “que colocou à disposição dos pais interessados uma equipe técnica da Secretaria de Educação e Cidadania para esclarecer as dúvidas e tomar as providências necessárias”.