Os suspeitos, duas mulheres e dois homens que têm até 100 mil seguidores nas redes sociais, utilizavam um engenhoso sistema para cometer os crimes. Eles instalavam um dispositivo nos caixas eletrônicos que impedia a saída do dinheiro. Quando as vítimas, acreditando se tratar de um defeito, recorriam ao Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) das agências, os criminosos aproveitavam a oportunidade para furtar o dinheiro.

Durante os meses de operação, estima-se que o grupo tenha subtraído mais de R$ 25 mil, atuando em diversas agências da região. Em apenas uma das agências, eles conseguiram furtar mais de R$ 6 mil.

OSTENTAÇÃO

Nas redes sociais, os suspeitos ostentavam um estilo de vida luxuoso, incompatível com a renda oficial que declaravam. Hoje (9), foram cumpridos os mandados de prisão e busca contra os suspeitos. Durante a operação, foram encontradas as mesmas roupas que eles usavam quando foram flagrados pelas câmeras de segurança do banco.

Segundo a Polícia Civil, os suspeitos estão sob custódia temporária de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco. A investigação, conduzida exclusivamente pelo SIG de Mogi das Cruzes, pretende solicitar a prisão preventiva dos suspeitos, embora a concessão não seja garantida.

*Com informações da página Olho Vivo do Vale