PRESO

Homem acusado de assediar meninas em escola fica preso após audiência em São José

A justificativa seria para evitar sua fuga enquanto a investigação é tocada

Por Leandro Vaz | 09/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos
Da redação

Reprodução

Escola onde a denúncia aconteceu
Escola onde a denúncia aconteceu

O homem de 55 anos acusado de abusar, passando a mão e assediando pelo menos seis adolescentes entre 12 e 14 anos, da Emefi (Escola Municipal de Ensino Fundamental Integral) Maria de Melo, no Parque Industrial, vai continuar preso por pelo menos 30 dias. Em audiência de custódia na tarde desta terça-feira (9), a Justiça decidiu manter o funcionário da limpeza da escola preso. A justificativa seria para evitar sua fuga enquanto a investigação é tocada pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de São José dos Campos.

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O suspeito trabalhava na escola através de uma empresa terceirizada contratada pela Prefeitura.

A denúncia do grupo de alunas chegou à direção da escola ainda na manhã de segunda-feira (8). As meninas, entre 12 e 14 anos, decidiram levar ao conhecimento dos superiores uma série de investidas do funcionário terceirizado que trabalha na limpeza da escola.

Segundo relatos de parte das garotas, o homem, que tem entre 55 e 60 anos, oferecia balas e chiclete em troca de uma aproximação. Em conversa com OVALE, a delegada da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) confirmou os relatos, mas não quis gravar entrevistas. Segundo a policial, o funcionário foi preso em flagrante por importunação sexual e atos libidinosos, tento acariciado o corpo de algumas das meninas.

Tão logos os relatos chegaram à direção da escola, a GCM foi acionada. Na escola, os guardas começaram a colher os relatos das alunas. Nesta segunda-feira, pelos menos seis meninas relataram que o funcionário tinha agido de forma mais agressiva contra elas. Duas outras alunas teriam relatado que na semana passada, o homem teria agido com intenções sexuais contra elas. As duas devem ser ouvidas nos próximos dias. 

“Foi para todas que ele quis dar doce. Não vimos maldade nisso. Mas hoje foi no toque físico. Ele me chamou e minha amiga, ai a gente foi, ai ele abraçou, mas quando ele foi me abraçar, ele ficou me acariciando, e quando ele foi soltar o meu abraço, ele foi passando a mão até na frente da minha barriga. Ai ele não quis soltar, eu empurrei ele e fui embora”, disse uma das alunas. Outras alunas contaram situação parecida de abraços e passadas de mãos.

Com depoimentos prestados, os pais cobram respostas e investigação. “A gente fica mais que preocupado. Como vamos deixar voltar para a escola? Agora uma dessa? Como e que fica? Ocorreu dento da escola. Não queremos apedrejar, mas não sabe quem entra ali para trabalhar”, questiona um pai.

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