INVESTIGAÇÃO

Polícia procura por amigo que matou MC Bakka pelas costas; família aguarda prisão

Bruno César foi assassinado em Ubatuba, na frente do filho de 6 anos

Por Da redação | 10/04/2024 | Tempo de leitura: 3 min
São José dos Campos

Reprodução

Augusto Gabriel é procurado pela polícia
Augusto Gabriel é procurado pela polícia

A Polícia Civil procura pelo vendedor ambulante Augusto Gabriel Judic Borelli, 32 anos, principal suspeito de ter matado Bruno César Antunes de Souza, 39 anos, também conhecido como MC Bakka.

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Ele foi assassinado a tiros na frente da casa onde morava em Ubatuba, na noite de 2 de março deste ano. Bakka foi morto na frente do filho de 6 anos.

Há um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça contra o vendedor ambulante, que segue desaparecido. O caso está em investigação.

Segundo informações da família de Bakka, que cobra justiça a prisão do matador, investigadores já realizaram ações para encontrar Borelli em Taubaté, na casa de parentes.

A operação teria ocorrido na casa dos pais, de uma tia e de uma ex-esposa de Borelli, em Taubaté, onde ele já morou e pode estar escondido.

Bakka conheceu Borelli quando se mudou para Ubatuba, com a intenção de trabalhar nas praias. Eles se conheceram nesse trabalho e chegaram a dividir uma moradia.

“Eles passaram a dividir essa casa. Mas com o tempo, o Augusto passou a levar a mulher para casa, e as coisas (comidas) passaram a sumir. Aí meu filho decidiu sair”, disse Maria Helena de Souza, 58 anos, mãe de Bakka.

De acordo com o boletim de ocorrência do caso, Bakka teria trocado mensagens com Borelli, para o qual supostamente devia dinheiro.

Bakka estava decidido a voltar para São José dos Campos e deixar o Litoral Norte. Ele já tinha conseguido um novo emprego em São José.

No sábado, 2 de março, ele desceu para Ubatuba para entregar a casa que havia alugado há menos de um mês. Levou a mulher e o filho. Ele ainda comprou tintas para pintar a casa antes de entregá-la.

Por volta de 21h, depois de passear pela praia e de comer uma pizza com a família, Bakka ficou acordado com o filho enquanto a mulher foi dormir. Nesse momento, o amigo de Bakka chegou e eles foram conversar na frente do portão da residência. O filho de 6 anos estava com Bakka.

Após conversarem, Bakka se despediu do amigo e se voltou para entrar na casa. Foi quando o homem sacou uma arma e atirou em Bakka, o atingindo nas costas. O filho gritou pela mãe.

“Ele caiu e meu neto que estava do lado começou a gritar. Foi quando a mãe levantou e veio e o Bruno estava caído no chão, e o cara já tinha fugido”, disse a mãe de Bakka.

Além de cobrar a prisão do matador do filho, a maior preocupação de Maria Helena é com o neto de 6 anos, que presenciou a morte do próprio pai.

Segundo ela, o menino era muito apegado ao pai e o via como um “herói”. Ela teme sequelas na vida da criança por ter presenciado a tragédia.

“Não sei como vai ser na vida dele depois. Ele teve uma lucidez e Deus está dando uma força para essa criança que não sei explicar. Ele fala do pai como se tivesse cumprido uma missão: ‘Meu pai realizou o sonho de ir para o céu’. Ele era muito apegado com o filho. Pai era o herói dele. Muito difícil para todos. A gente crê que tudo tem um propósito e a gente espera justiça”, disse Maria Helena.

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