Os setores da construção civil e da indústria aumentaram a participação na geração de empregos no Vale do Paraíba neste ano na comparação com o ano passado, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.
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Os dois segmentos tiveram maior crescimento percentual do que o setor de serviços, que continua sendo o maior empregador da região, com 86% do saldo do primeiro bimestre.
No ano passado, a construção civil registrou uma participação de 4% no saldo de postos de trabalho na região, com 818 empregos em um total de 18.210. Em janeiro e fevereiro deste ano, o segmento registrou uma participação de 11%, com 701 empregos em um total de 6.288. Ou seja, a construção aumentou em 148% a presença no saldo total de emprego no Vale.
A indústria registrou um crescimento de 79% nessa mesma comparação, passando de 12% (2.176 empregos) da totalidade do saldo em 2023 para 21% (1.344) em 2024.
O setor de serviços cresceu 31%, com 66% (11.944) do saldo do ano passado para 86% (5.405) neste ano.
Embora a liderança continue com serviços, o aumento da participação da construção civil e da indústria no Vale aponta uma melhora no nível de empregabilidade na região, com a abertura de postos de trabalho de maior remuneração e qualificação.
O saldo do primeiro bimestre no Vale foi de 6.288, o mais alto da série histórica do Caged para o mesmo período. Em 2008, a região abriu 5.979 empregos em janeiro e fevereiro.
Na comparação com fevereiro de 2023, quando a região criou 2.601 vagas no mercado de trabalho, o saldo de 2024 representa um crescimento de 94%.
O destaque neste começo de 2024 foi São José dos Campos, que sozinha gerou 2.948 empregos e teve o melhor saldo para o período desde 2008.