Região mais violenta de São Paulo desde 2010, o Vale do Paraíba tem 10 das 16 cidades que estão no topo do ranking da taxa de vítimas de homicídio por 100 mil habitantes do estado de São Paulo.
Acesse este link para entrar no grupo do WhatsApp de OVALE: https://chat.whatsapp.com/Cr0OaWpMsRCAOp97WpQhAD
A lista contabiliza as 100 maiores cidades paulistas e foi feita com base nos dados da SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo. O indicador leva em conta o número de pessoas mortas em homicídios nos últimos 12 meses, de março de 2023 a fevereiro de 2024.
Nesse período, a RMVale acumula 318 pessoas mortas contra 353 no intervalo anterior, uma queda de 10%. Mesmo assim, a região fica bem distante de Ribeirão Preto (229 mortes), Piracicaba (221) e Campinas (203).
Os seis primeiros lugares do ranking das cidades mais violentas do estado são ocupados por municípios do Vale.
Cruzeiro lidera com 40,02 vítimas de homicídio por 100 mil habitantes, com Lorena em segundo (30,64). Caraguatatuba (22,24), São Sebastião (17,17), Guaratinguetá (16,94) e Caçapava (15,59) aparecem na sequência entre o 3º e o 6º lugares. As cidades de Araçatuba (15,32) e Votuporanga (14,57) estão na 7ª e 8ª posição.
REGIÃO.
Ubatuba está em 9º lugar, com 12,91 vítimas por 100 mil. Depois aparecem Hortolândia (12,76) e Rio Claro (12,21), para mais uma cidade do Vale: Pindamonhangaba, na 12ª posição, com 12,09 vítimas por 100 mil.
Araras e São José do Rio Preto aparecem em seguida, com taxa de 10,53 e de 10,30 e na 13ª e 14ª colocação, e mais duas do Vale fecham os 16 primeiros lugares: Taubaté (9,65) na 15ª colocação e Jacareí (9,57) na 16ª posição do ranking.
Após as cidades líderes da violência, São José dos Campos aparece na 44ª colocação do ranking estadual, com 6,02 vítimas por 100 mil, uma das taxas mais baixas do estado.
COMPARAÇÃO.
Na comparação com o ranking da violência de 2023, quatro cidades do Vale aumentaram a taxa de vítimas de homicídio por 100 mil habitantes.
O caso mais grave é o de Pindamonhangaba, cidade cuja taxa cresceu 17,6% (de 10,28 para 12,09 vítimas por 100 mil). Em São Sebastião, a taxa subiu 16,6% (14,72 para 17,17) e aumentou 9,10% em Ubatuba (11,83 para 12,91). Também subiu a taxa em Cruzeiro, com 7,15% (37,35 para 40,02).
As demais cidades reduziram a taxa na comparação com 2023. O índice caiu 13% em Guaratinguetá, 11,76% em Caçapava, 9,10% em Caraguatatuba, 4,56% em São José dos Campos, 3,71% em Lorena, e 3,26% em Taubaté. Em Jacareí, a taxa se manteve a mesma nos dois períodos.