AUMENTO

Seu bolso: condomínios registram aumento de 9% em São José dos Campos

Estima-se que o aumento no valor dos condomínios tenha sofrido um reajuste de 4% a 9% em 2024, o que pode estar diretamente atrelado aos reajustes em contas pagas pelos condomínios

Por Da redação | 02/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Divulgação

Em 2023 o valor dos condomínios no Brasil fechou o ano com acumulado de 6,74%, ou seja, acima da inflação oficial do país, que ficou em 4,62%
Em 2023 o valor dos condomínios no Brasil fechou o ano com acumulado de 6,74%, ou seja, acima da inflação oficial do país, que ficou em 4,62%

Segundo a última divulgação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), de dezembro de 2023, o valor dos condomínios no Brasil fechou o ano com acumulado de 6,74%, ou seja, acima da inflação oficial do país, que ficou em 4,62%. Em São José dos Campos, estima-se que o aumento no valor dos condomínios tenha sofrido um reajuste de 4% a 9% em 2024.

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De acordo com o advogado Eduardo Rachid, especialista em direito condominial, o aumento na taxa está atrelado aos reajustes em contas pagas pelos condomínios.

“Houve aumentos nas contas que os condomínios precisam pagar e, por causa disso, foi necessário reajustar os valores das taxas condominiais. Contas como a de água e esgoto, que fecharam 2023 com índice acima da inflação (10,08%), são exemplos do que puxou o reajuste do condomínio. No entanto, o que fez aumentar mesmo os valores foram os dissídios coletivos das categorias de limpeza e portaria, que vieram pesados neste início de ano”, afirmou o advogado.

Segundo Rachid, a revisão de custos, a eficiência energética e a otimização da folha de pagamento dos funcionários são estratégias que podem auxiliar na contenção de despesas.

"A cota condominial é um rateio de despesas, ou seja, não se arrecada mais do que precisa. Todos os condomínios que recebem muito próximo do que gastam precisam reajustar a cota e cortar despesas. São pequenas ações que podem ajudar bastante, como campanhas para conscientização no uso da água e da luz, por exemplo", explicou.

INADIMPLÊNCIA

Um levantamento divulgado pela uCondo, plataforma de gestão de condomínios, mostrou que a inadimplência da cota atingiu um índice recorde e fechou 2023 com 24,04%, quase o dobro do registrado em 2020, quando a taxa foi de 14%.

Rachid enfatiza que esse crescimento no número de inadimplentes está diretamente relacionado com os reajustes das taxas condominiais.

"É uma relação direta. O aumento nas taxas condominiais, somado aos desafios econômicos enfrentados pela população, resulta em uma inadimplência cada vez mais expressiva. Isso coloca os condomínios diante de desafios financeiros consideráveis, comprometendo a capacidade de manter serviços essenciais e realizar melhorias necessárias", disse o advogado.

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