250 MIL SEGUIDORES

Influencer de 19 anos cobra Justiça após denunciar estupro em festa de 'famosos' no Vale

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/@giihpontess_041/Instagram
O caso tornou-se conhecido recentemente e é investigado pela Polícia Civil
O caso tornou-se conhecido recentemente e é investigado pela Polícia Civil

A influenciadora digital Geovana Pontes, de 19 anos, cobra celeridade da Justiça na investigação do caso de estupro de que alega ter sido vítima em Igaratá, no Vale do Paraíba, em 27 de janeiro. Sobre isso, ela também rebate comentários que tem recebido na internet. “Tem gente que acha que sou eu que faço a Justiça. Minha parte estou fazendo, mas a Justiça não é do dia pra noite, infelizmente”, lembrou.

O caso tornou-se conhecido recentemente e é investigado pela Polícia Civil.

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Com quase 250 mil seguidores no Instagram, Pontes afirma ter sido estuprada, agredida e mantida em cárcere privado por outros influenciadores num sítio de Igaratá. Nas redes sociais, ela exibe cenários deslumbrantes, dicas de beleza e registros sensuais.

A jovem relatou à polícia que ela e uma amiga de Curitiba (PR), onde vivem, foram atacadas por um grupo de homens durante a festa de fim de semana com outros produtores de conteúdo. O sítio teria sido alugado por outros influenciadores; havia também outras mulheres na festa. O caso, que foi registrado pelo 16º Distrito Policial da Vila Clementino, em São Paulo, no domingo, 28 de janeiro, é investigado pela Polícia Civil de Igaratá.

"Não tinha comida, não tinha sinal (de celular), não tinha nada. Não tinha nem como eu sair. Ninguém entrava e ninguém saía da casa", descreveu a jovem numa entrevista à TV Record.

"Um dos influenciadores me pegou pelo pescoço e me deu um soco na boca. Foi na hora que caí com tudo para trás, e outros dois ficaram falando: 'É, bate mesmo', 'É isso, aí', 'É isso que vocês merecem'", acrescentou.

Geovana conta que consumiu álcool na festa, mas levanta a hipótese de que outras substâncias tenham sido fornecidas sem que ela tivesse ciência. "Eu tive relação sem o meu consentimento. Eu estava vulnerável. Não sabia o que estava acontecendo", finalizou.

A reportagem tentou contato com Geovana, porém, sem sucesso.

POLÍCIA.
A Polícia Civil emitiu uma nota a respeito das investigações. “A denúncia relacionou um local na cidade de Igaratá, onde teria ocorrido as humilhações e abusos, razão pela qual a DM de IGARATÁ/SP seguirá com as apurações. Foram expedidas requisições policiais, sendo que diante da nova notícia de abuso sexual, outro exame médico-legal também foi requisitado. Os envolvidos estão sendo identificados pela equipe de investigação, para devida qualificação e intimação. Da mesma forma as vítimas serão ouvidas para auxiliar no levantamento da conduta de cada um dos imputados. No mais, as investigações seguiram sob sigilo para preservar a intimidade das vítimas."

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