TAUBATÉ

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‘Que saudade’: um ano após a morte de Ana Livia, mãe posta foto e relembra da filha

‘Que saudade’: um ano após a morte de Ana Livia, mãe posta foto e relembra da filha

Estudante de 13 anos de Taubaté foi assassinada com um tiro dado por colega de 12 anos, que segue internada na Fundação Casa

Estudante de 13 anos de Taubaté foi assassinada com um tiro dado por colega de 12 anos, que segue internada na Fundação Casa

Por Xandu Alves | 14/11/2023 | Tempo de leitura: 3 min
São José dos Campos

Por Xandu Alves
São José dos Campos

14/11/2023 - Tempo de leitura: 3 min

Reprodução / Redes Sociais

Jéssica Higino com a filha Ana Lívia na praia

A saudade foi o que sobrou.

Em 27 de setembro de 2022, a diarista Jéssica Higino, 31 anos, teve um encontro com a tragédia: a morte da filha Ana Lívia, estudante de 13 anos morta com um tiro na nuca, em Taubaté. O crime chocou a região.

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Um ano depois, se negando a “celebrar” a data, Jéssica fez uma singela postagem nas redes sociais de uma foto dela com a filha na praia, com a frase: “Que saudade”.

Jéssica disse que se limitou à postagem de forma a marcar a data de uma maneira mais silenciosa, introspectiva, porque a dor da perda de Ana Lívia ainda está muito presente.

“Isso dói na alma, mesmo que a gente continue vivendo, nada é como antes, falta algo, ou melhor, falta alguém”, disse ela.

“Não tenho nada de bom para lembrar nesta data. Não há nada para comemorar e nada para ser feito. A saudade fica e vou tocando a vida, porque tenho um garoto para criar. É um mês cheio de emoções, infelizmente não muito boas”, disse Jéssica.

Ela toca a vida ao lado do filho de um ano e seis meses. Em outubro, em novas postagens, ela celebrou a ida do menino à praia, pela primeira vez.

“Esse foi o primeiro contato dele com essa maravilha que é o mar. E ver a alegria desse pequeno brincando também é a minha, eu só tenho a agradecer a Deus por ter esse pequeno hoje em minha vida, minha motivação para levantar todas as manhãs”, escreveu Jéssica.

Em 2 de novembro, Dia de Finados, ela compartilhou uma frase para despertar as pessoas que não passaram pela tragédia que ela viveu: “Aproveite o dia em homenagem aos que já se foram, para refletir sobre o que você está fazendo pelos que ainda estão aqui”.

CRIME

O caso de Ana Lívia aconteceu em 27 de setembro do ano passado, no bairro Jardim Paulista, em Taubaté, antes da menina e uma colega de 12 anos irem para a escola. As duas eram melhores amigas.

Pela manhã, Lívia ligou para a mãe perguntando se a amiga podia ir até sua casa para que as duas pudessem ir para a escola juntas, de carona com a mãe de outra colega. Horas depois, a mãe de Ana Lívia encontrou a menina já sem vida, em seu quarto.

Lívia foi encontrada com um tiro na nuca, com o corpo caído em cima de uma mesa de cabeceira.

FUNDAÇÃO CASA

A garota de 12 anos que confessou ter matado Ana Lívia foi apreendida e segue internada numa unidade da Fundação Casa em São Paulo.

A menina passa por avaliações psicológicas a cada seis meses e o resultado é encaminhado ao Poder Judiciário, que avalia a evolução dela dentro da unidade de custódia do governo estadual.

Após ter confessado o crime, a menina foi julgada pela Vara da Infância e Juventude de Taubaté, em audiência no dia 7 de novembro de 2022, e sentenciada a permanecer na Fundação Casa e a passar por avaliações psicológicas regulares.

Tais avaliações são feitas por equipes da Fundação Casa e os resultados são enviados para a Vara da Infância e Juventude de Taubaté, que analisa a situação da garota. Não se sabe quando ela poderá deixar a unidade na capital.

A saudade foi o que sobrou.

Em 27 de setembro de 2022, a diarista Jéssica Higino, 31 anos, teve um encontro com a tragédia: a morte da filha Ana Lívia, estudante de 13 anos morta com um tiro na nuca, em Taubaté. O crime chocou a região.

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Um ano depois, se negando a “celebrar” a data, Jéssica fez uma singela postagem nas redes sociais de uma foto dela com a filha na praia, com a frase: “Que saudade”.

Jéssica disse que se limitou à postagem de forma a marcar a data de uma maneira mais silenciosa, introspectiva, porque a dor da perda de Ana Lívia ainda está muito presente.

“Isso dói na alma, mesmo que a gente continue vivendo, nada é como antes, falta algo, ou melhor, falta alguém”, disse ela.

“Não tenho nada de bom para lembrar nesta data. Não há nada para comemorar e nada para ser feito. A saudade fica e vou tocando a vida, porque tenho um garoto para criar. É um mês cheio de emoções, infelizmente não muito boas”, disse Jéssica.

Ela toca a vida ao lado do filho de um ano e seis meses. Em outubro, em novas postagens, ela celebrou a ida do menino à praia, pela primeira vez.

“Esse foi o primeiro contato dele com essa maravilha que é o mar. E ver a alegria desse pequeno brincando também é a minha, eu só tenho a agradecer a Deus por ter esse pequeno hoje em minha vida, minha motivação para levantar todas as manhãs”, escreveu Jéssica.

Em 2 de novembro, Dia de Finados, ela compartilhou uma frase para despertar as pessoas que não passaram pela tragédia que ela viveu: “Aproveite o dia em homenagem aos que já se foram, para refletir sobre o que você está fazendo pelos que ainda estão aqui”.

CRIME

O caso de Ana Lívia aconteceu em 27 de setembro do ano passado, no bairro Jardim Paulista, em Taubaté, antes da menina e uma colega de 12 anos irem para a escola. As duas eram melhores amigas.

Pela manhã, Lívia ligou para a mãe perguntando se a amiga podia ir até sua casa para que as duas pudessem ir para a escola juntas, de carona com a mãe de outra colega. Horas depois, a mãe de Ana Lívia encontrou a menina já sem vida, em seu quarto.

Lívia foi encontrada com um tiro na nuca, com o corpo caído em cima de uma mesa de cabeceira.

FUNDAÇÃO CASA

A garota de 12 anos que confessou ter matado Ana Lívia foi apreendida e segue internada numa unidade da Fundação Casa em São Paulo.

A menina passa por avaliações psicológicas a cada seis meses e o resultado é encaminhado ao Poder Judiciário, que avalia a evolução dela dentro da unidade de custódia do governo estadual.

Após ter confessado o crime, a menina foi julgada pela Vara da Infância e Juventude de Taubaté, em audiência no dia 7 de novembro de 2022, e sentenciada a permanecer na Fundação Casa e a passar por avaliações psicológicas regulares.

Tais avaliações são feitas por equipes da Fundação Casa e os resultados são enviados para a Vara da Infância e Juventude de Taubaté, que analisa a situação da garota. Não se sabe quando ela poderá deixar a unidade na capital.

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