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INVESTIGAÇÃO
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Tutor de pastor belga tem pelo menos seis ocorrências por violência doméstica, diz ONG
Tutor de pastor belga tem pelo menos seis ocorrências por violência doméstica, diz ONG
Dono do animal tem outros quatro boletins contra ele feitos inclusive por familiares; homem está sendo investigado por crueldade animal
Dono do animal tem outros quatro boletins contra ele feitos inclusive por familiares; homem está sendo investigado por crueldade animal
Adota Pet

De acordo com a ONG Adota Pet, que acompanha o caso do pastor belga ‘Nit’, o dono do animal tem pelo menos dez boletins de ocorrências feitos contra ele, sendo seis por violência doméstica. De acordo com testemunhas, além de dar choques regulares no cachorro, o homem anda pela rua com um facão na cintura, um taser na mão e ameaça usar o animal como arma. Ele já foi identificado pela Polícia Civil e está sendo investigado por crueldade animal.
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Segundo a responsável pela ONG, Marcelli Moura, o homem também tem contra ele boletins por maus-tratos contra animais e ameaça. “No dia do registro desse boletim por maus-tratos, sete pessoas foram depor contra ele. Também tem um boletim por ameaça, feito pela Denise Martins quando ele disse que iria soltar o cachorro em cima dela, e tem um outro de quando ele realmente fez isso e ela acabou sendo mordida na barriga e sofrendo um traumatismo craniano”, comentou Marcelli, acrescentando que a própria mãe e o irmão deste homem também têm boletins contra ele.
“Sabemos que a mãe dele já realizou um boletim de ocorrência contra ele por violência doméstica e o irmão por agressão, porém, nenhum dos dois deram seguimento ao processo”, falou.
MAUS-TRATOS E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Desde 2019, a ONG Adota Pet já ajudou mais de dois mil animais. Marcelli conta que em todos esses casos, além dos maus-tratos, o tutor tinha envolvimento com algum outro tipo de violência
“Quando se tem maus-tratos por trás, sempre tem a violência com outras pessoas dentro de casa seja com mulher, filho, pai, ou qualquer outro parente. Todos os casos têm”, disse.
Outro caso envolvendo maus-tratos contra animais e violência doméstica é o do spitz alemão ‘Fox,’ que faleceu no final do mês de outubro, após o tutor de um bull terrier, Umberto Vieira Ghilarducci, de 43 anos, ter usado o cão como arma para atacar Fox. Umberto também tem boletins de ocorrência por violência doméstica.
Indignados com a situação e com o objetivo de tornar as leis voltadas para causa animal mais rígidas, a família de Fox, junto com delegados e deputados, criou um projeto de lei.
A proposta da ‘Lei Fox’ altera o artigo 32 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, para aumentar a pena em caso de maus-tratos a animais e a multa para os tutores que andarem com animais potencialmente perigosos sem proteção.
Também proíbe a posse de animais considerados ferozes por condenados pela Lei Maria da Penha, com a pena proposta de reclusão de dois a oito anos, em regime fechado, além de multa de R$ 1.000.
Além disso, o texto altera o artigo 147-A do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para instituir o regime fechado para quem utilizar animal como ameaça ou arma a outra pessoa ou animal.
DENUNCIE
Aqueles que passaram por alguma situação de violência ou presenciaram alguma cena envolvendo o tutor do pastor belga ‘Nit’ a ONG Adota Pet e os delegados envolvidos no caso, solicitam que procurem o 7º Distrito Policial de São José dos Campos e prestem depoimento.
“As ocorrências são fundamentais para o andamento do caso e para que a gente consiga o mais rápido possível uma ordem judicial para retirar esse animal do tutor”, finaliza Marcelli.
De acordo com a ONG Adota Pet, que acompanha o caso do pastor belga ‘Nit’, o dono do animal tem pelo menos dez boletins de ocorrências feitos contra ele, sendo seis por violência doméstica. De acordo com testemunhas, além de dar choques regulares no cachorro, o homem anda pela rua com um facão na cintura, um taser na mão e ameaça usar o animal como arma. Ele já foi identificado pela Polícia Civil e está sendo investigado por crueldade animal.
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Segundo a responsável pela ONG, Marcelli Moura, o homem também tem contra ele boletins por maus-tratos contra animais e ameaça. “No dia do registro desse boletim por maus-tratos, sete pessoas foram depor contra ele. Também tem um boletim por ameaça, feito pela Denise Martins quando ele disse que iria soltar o cachorro em cima dela, e tem um outro de quando ele realmente fez isso e ela acabou sendo mordida na barriga e sofrendo um traumatismo craniano”, comentou Marcelli, acrescentando que a própria mãe e o irmão deste homem também têm boletins contra ele.
“Sabemos que a mãe dele já realizou um boletim de ocorrência contra ele por violência doméstica e o irmão por agressão, porém, nenhum dos dois deram seguimento ao processo”, falou.
MAUS-TRATOS E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Desde 2019, a ONG Adota Pet já ajudou mais de dois mil animais. Marcelli conta que em todos esses casos, além dos maus-tratos, o tutor tinha envolvimento com algum outro tipo de violência
“Quando se tem maus-tratos por trás, sempre tem a violência com outras pessoas dentro de casa seja com mulher, filho, pai, ou qualquer outro parente. Todos os casos têm”, disse.
Outro caso envolvendo maus-tratos contra animais e violência doméstica é o do spitz alemão ‘Fox,’ que faleceu no final do mês de outubro, após o tutor de um bull terrier, Umberto Vieira Ghilarducci, de 43 anos, ter usado o cão como arma para atacar Fox. Umberto também tem boletins de ocorrência por violência doméstica.
Indignados com a situação e com o objetivo de tornar as leis voltadas para causa animal mais rígidas, a família de Fox, junto com delegados e deputados, criou um projeto de lei.
A proposta da ‘Lei Fox’ altera o artigo 32 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, para aumentar a pena em caso de maus-tratos a animais e a multa para os tutores que andarem com animais potencialmente perigosos sem proteção.
Também proíbe a posse de animais considerados ferozes por condenados pela Lei Maria da Penha, com a pena proposta de reclusão de dois a oito anos, em regime fechado, além de multa de R$ 1.000.
Além disso, o texto altera o artigo 147-A do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para instituir o regime fechado para quem utilizar animal como ameaça ou arma a outra pessoa ou animal.
DENUNCIE
Aqueles que passaram por alguma situação de violência ou presenciaram alguma cena envolvendo o tutor do pastor belga ‘Nit’ a ONG Adota Pet e os delegados envolvidos no caso, solicitam que procurem o 7º Distrito Policial de São José dos Campos e prestem depoimento.
“As ocorrências são fundamentais para o andamento do caso e para que a gente consiga o mais rápido possível uma ordem judicial para retirar esse animal do tutor”, finaliza Marcelli.
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Maria Rita
09/11/2023