MONTADORA

Metalúrgicos da GM suspendem greve após 17 dias de paralisação em São José

Segundo os sindicatos, as negociações continuarão nos próximos dias para a busca de alternativas que evitem futuras demissões

Por Da redação | 08/11/2023 | Tempo de leitura: 1 min
São José dos Campos

Divulgação / Cristiane Cunha

Assembleia dos trabalhadores da GM nesta quarta-feira, em São José
Assembleia dos trabalhadores da GM nesta quarta-feira, em São José

Depois de 17 dias de paralisação, os metalúrgicos da montadora General Motors das fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes suspenderam a greve e retornaram ao trabalho nesta quarta-feira (8).

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A montadora e os sindicatos dos metalúrgicos das três cidades chegaram a uma proposta de acordo em duas rodadas de negociação. A posposta foi aprovada em assembleia.

O acordo condiciona a suspensão da paralisação ao pagamento dos dias parados para todos na fábrica e licença remunerada para quem havia sido demitido. Também foi aprovado aviso permanente de greve, ou seja, caso a empresa não cumpra o acordo aprovado, a paralisação será retomada.

Segundo os sindicatos, as negociações continuarão nos próximos dias para a busca de alternativas que evitem futuras demissões. Uma comissão de sete trabalhadores foi formada e aprovada em assembleia para acompanhar as reuniões.

A GM já havia se comprometido a cancelar as 1.244 demissões nas três fábricas – 839 apenas em São José dos Campos –, obedecendo à determinação judicial, mas descontou os dias parados durante a greve.

O cancelamento das demissões foi determinado, por meio de liminar, pelos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT da 2ª e 15ª) e pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho). Uma audiência de conciliação estava prevista para esta quarta-feira (8) no TRT, mas foi cancelada, em razão do acordo aprovado na assembleia.

“A conquista do pagamento dos dias parados e do cancelamento das demissões foi fruto dessa grande luta, que uniu os trabalhadores das três fábricas e mostrou nossa força. Mas não vamos baixar a guarda: em qualquer movimento da empresa no sentido de colocar em risco empregos e direitos, a greve será retomada”, disse o vice-presidente do sindicato, Valmir Mariano.

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