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Metalúrgicos mantêm greve na GM e cobram reintegração dos 839 demitidos em São José

Em assembleia nesta segunda, trabalhadores da GM aprovaram a continuidade da paralisação

Por Xandu Alves | 06/11/2023 | Tempo de leitura: 1 min
São José dos Campos

Divulgação / SindmetalSJC

Trabalhadores da GM na assembleia que aprovou a greve na fábrica de São José
Trabalhadores da GM na assembleia que aprovou a greve na fábrica de São José

Os trabalhadores da montadora General Motors de São José dos Campos decidiram manter a greve na unidade até que a empresa reintegre os 839 funcionários demitidos em 23 de outubro.

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A decisão foi tomada na manhã desta segunda-feira (6), em assembleia unificada na fábrica, com os três turnos. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a continuidade da greve foi aprovada por unanimidade.

No último sábado (4), a General Motors confirmou que vai cancelar a demissão dos 839 trabalhadores da fábrica de São José. O cancelamento foi confirmado após reveses da GM na justiça do trabalho.

“Os Tribunais Regionais do Trabalho decidiram pelas reintegrações dos empregados, cujo cumprimento vem sendo implementado pela empresa desde o recebimento das ordens judiciais”, informou a montadora.

A empresa também demitiu 300 trabalhadores da fábrica de São Caetano do Sul e 105 da unidade de Mogi das Cruzes.

Na tarde desta segunda-feira, às 15h, o Sindicato dos Metalúrgicos e a empresa vão se reunir para discutir como serão feitas as reintegrações dos demitidos. O encontro será realizado em Guarulhos.

A depender o resultado do encontro com a montadora, que terá a participação dos sindicatos das três cidades, nova assembleia deverá ser realizada nesta terça-feira (7). Nas unidades de Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul, os trabalhadores também decidiram manter a paralisação para pressionar a empresa a reintegrar os demitidos.

“Os metalúrgicos de São José, Mogi e São Caetano conquistaram uma vitória histórica nos tribunais. E isso precisa ser muito celebrado. Entretanto, sem a definição da empresa, ainda não temos condições de retornar aos nossos postos de trabalho”, disse o vice-presidente do sindicato de São José, Valmir Mariano.

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