JUSTIÇA

“Estamos nos sentindo impotentes, amordaçadas. Como se não bastasse a crueldade sofrida por Fox, agora quem corre risco são as tutoras. Sendo ameaçadas e coagidas”, disse a advogada Stéphanie Azevedo, em publicação nas redes sociais.

“Buscamos a polícia e estamos mobilizando o Judiciário, mas, infelizmente, a burocracia pode custar vidas”, completou.

Além de chamar a polícia diante dos xingamentos do vizinho, a família tutora de Fox tenta obter na Justiça uma medida restritiva, em razão de não conseguir uma medida protetiva pela situação não se enquadrar na Lei Maria da Penha.

“Sempre falo aqui, mulheres somos nós por nós e sabemos a força que nossa união pode ter. Talvez nossa voz em coro, clamando proteção a elas possa nos ajudar nessa luta”, afirmou a advogada.

VIOLÊNCIA

Segundo os tutores de Fox, o vizinho teria reclamações por violência doméstica (Lei Maria da Penha), não seria réu primário e é apontado como uma pessoa violenta.

A família pediu ajuda: “Por favor, alguém faça algo. Cadê a justiça e a proteção à mulher em São José”, diz trecho da postagem.

Enquanto isso, o cãozinho segue na luta para sobreviver ao brutal ataque que sofreu no portão da casa da família, no Jardim América, região sul de São José dos Campos, na segunda-feira (9).

A família registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil e disse que vai processar o tutor do bull terrier, que atacou, mordeu e dilacerou o focinho de Fox.

O cachorro precisou passar por duas cirurgias e terá uma terceira na próxima semana. Ele segue com dificuldades para se alimentar, beber água e respirar. A família lançou uma campanha de arrecadação para pagar os custos do tratamento, que passam de R$ 9 mil.

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