FRAN GALVÃO

Um papo sobre autoestima!

Por Fran Galvão | Consultora de Imagem e Estilo
| Tempo de leitura: 2 min

Um papo sobre autoestima!

Essa semana fiz um post no meu Instagram que dizia: “Autoestima não é sobre acreditar que irão aplaudir você. Autoestima é sobre você não precisar que aplaudam e mesmo assim seguir seu caminho”. O post teve mais de seis mil interações só entre salvamentos e compartilhamento, o que me faz refletir sobre o tema e o motivo de tamanho engajamento.

Primeiro vamos entender o significado de Autoestima. Como o próprio prefixo diz, é uma avaliação subjetiva de como você se vê e se entende, e essa avaliação é mutável, e bastante sugestível as experiências ou transições de fase de vida. Ou seja - não me aprofundando nos conceitos - autoestima trata-se de sua opinião momentânea sobre você, o valor que você dá a si mesmo. O lado ruim disso é que sabemos que somos capazes de sermos muito cruéis com nós mesmos – a boa notícia é que a autoestima pode ser aprimorada e aperfeiçoada.

Trazendo o tema para a imagem pessoal e considerando as tantas clientes que já atendi no processo de consultoria de imagem, posso assegurar que se você hoje avalia sua autoestima baixa, você não está sozinha. Se sentir para baixo ao se enxergar faz parte da existência humana, faz parte da vida, e conseguir perceber e entender suas potencialidades fará toda a diferença no processo.

Compreender a imagem que você transmite (sua comunicação não verbal), entender a intencionalidade do vestir e criar um novo olhar para si mesma, é um poderosíssimo processo de autoconhecimento, valorização de seus pontos fortes e consequentemente resgate da autoestima.

É importante notar que estudos mostram que se a autoestima não estiver elevada, a percepção da autoimagem — que envolve aparência física, personalidade e comportamento — tende a ser mais dura (e vice-versa). Como consequência, isso pode influenciar no estilo e na qualidade de vida.

 Quando muitas clientes chegam até mim, minha principal função é fazê-las entender que a moda pode e deve ser uma ferramenta de autoestima quando bem empregada. Vou ajudando a cliente a se encontrar por meio do seu próprio estilo, traduzindo seus gostos, suas crenças, seu repertório de vida no visual. A nossa imagem é uma importante ferramenta para nos ajudar a desenvolver uma autopercepção mais positiva, de maior satisfação e bem-estar.

Quando analisei os dados da postagem mencionada no início desta coluna, me lembrei de um dado assustador que li em uma pesquisa recente. Apenas 11% das meninas e mulheres no mundo se sentem confortáveis em se dizer bonitas. Onze por cento!! É um número assustadoramente baixo e preocupante.

É preciso mudar esses dados, a começar por nós mesmas. Nos olharmos com mais atenção, carinho e valorização. Não precisa ser correndo. Curta cada passo. Viva cada processo. 

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