LEILA PAES

O que é social na mídia?

Por Leila Paes | 08/07/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Pastora e psicóloga

Fui procurar a definição de “social” em um dicionário online . Descobri que essa palavra se refere à sociedade e às relações entre os seres humanos. Também encontrei que, “social” é: “algo que existe com o objetivo de proporcionar sociabilidade”, e “aquilo que diz respeito ao bem-estar dos seres humanos, como membros da sociedade”.

Hoje li sobre uma determinada rede social que é usada para violência sexual, abuso, chantagem e pense no pior, tanto virtual quanto no mundo real. Hoje também ouvi Gabe Lyons falar sobre como as mídias sociais têm prejudicado nossa capacidade de pensar e nossa capacidade de concentração, entre outras coisas. Será que vamos permitir que nos encolhamos moral e intelectualmente com o celular na mão?

Quando penso no social, aquele que proporciona sociabilidade, penso em tomar um café com um amigo e com muita prosa. Não no WhatsApp, sabe?

Gabe Lyons também mencionou que estamos trocando conversas por enviar mensagens. Pensei comigo mesma: “Mas não é que é mesmo?”. Mandamos uma mensagem no WhatsApp e pronto. Sentar para conversar de verdade, olho no olho, com muita paciência, troca e investimento de tempo, é meio raro, não é mesmo? Ouvi falar sobre uma família que conversa pelo celular em casa (Oi?).

Aí vem a questão das mídias sociais. Elas são sociais, mas não sei se estão preocupadas com o bem-estar do ser humano. Estou ouvindo falar de muitos casos de agressão sexual por meio das mídias, “não tá no gibi” (pronto, denunciei minha idade usando uma gíria dessas...).  Mas pense bem, se as mídias são sociais, por que estamos vendo tanto abuso, tantas ofensas, tanta gente triste e destruída com essas coisas de nudes e coisas muito piores? Saúde mental? Onde está? Me ajude a encontrar.

Ta certo, as mídias socias têm muitos pontos positivos, e eu também desfruto disso. Mas, puxa vida, será que podemos não distorcer as coisas tanto assim? (Aliás, que coisa mais chata, quase tudo é distorcido nos dias de hoje...).

Quem sabe poderíamos fazer uma campanha bem doida e realmente profunda para que a mídia fosse uma mídia do bem e apenas do bem. Tem como?

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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