“Eu particularmente acho bobagem, determinar ‘sinais’ para as ações humanas, não que elas não aconteçam, mas por serem infinitas. Esse querer classificar eu entendo que é uma necessidade humana para dar um pouco de ordem, mas mesmo assim, quando se trata de amor, é sempre insuficiente”, explica o especialista.

OBSERVAÇÃO.

Ainda segundo o psicólogo, em vez de buscar sinais, devemos insistir em observar nós mesmos. “Uma meditação aprofundada mostra a resposta, que já está lá a todo instante. Querer observar o externo enquanto a resposta está no interno me parece ser contraproducente na melhor das hipóteses”, disse.

“Mas se é uma resposta que me pedem então tento elaborar uma – o sinal de que o relacionamento morreu já está dentro de ti a todo momento. Não procure no fora, mas procure no dentro, a resposta, o tal sinal já está aí, contigo”, afirmou.

Então, o que mais importa mesmo é se um determinado relacionamento faz sentido na vida de uma determinada pessoa. “Por estarmos sempre tão ocupados, esquecer de nós mesmos é extremamente simples e fácil de fazer. Mas para o amor, exige-se uma atenção apurada e uma conexão intima para ser vivido e expressado”, finalizou.