Preste a termos dois grandes lançamentos da indústria cinematográfica – o primeiro no próximo dia 21 de março a segunda temporada de And Just Like That (continuação de Sex and the city) e em 20 de julho o filme da Barbie – já podemos notar o frisson e o reflexo na moda. E como estou em Nova York - que como sempre potencializa os lançamentos e nos deixa ainda mais ansiosos pelo que poderemos aguardar na moda (mesmo estando essa semana coberta por uma fumaça terrível) – não poderia deixar de trazer o tema para vocês.
Na semana que Sex and the city completou 25 anos (no dia 6 de junho) muitas celebrações e experiências pela cidade puderam ser vistas, inclusive com uma imersão ao cenário, closet e melhores momentos do quarteto mais charmoso e por que não dizer injustiçado do século. Ok, contém um exagero de fã, mas sabemos o quanto elas tiveram minimizado seu pioneirismo, impacto social e presença feminina – como li recentemente em uma outra coluna “elas são muito mais do que quatro mulheres desesperadas por homens e seus sapatos caros”. Mas focando no assunto moda, podemos aguardar fortes tendências, grandes revivel de looks usados anteriormente e reeditados (inclusive o famoso vestido de noiva de Carrie Bradshaw assinado por Viviane Westwood). Essa reedição dos looks – que já vimos na primeira temporada - enche meu lado fã (e consultora de Imagem) de orgulho, trazendo para nós um treinamento extra no olhar para replicá-los.
Pulando para julho podemos aguardar o lançamento do filme Barbie, estreado por Margot Robbie e Ryan Gosling - inspirado na boneca mais famosa e fashionista do mundo (e que confesso me acompanhou a infância toda). O mundo cor de rosa de Barbie provocou uma escassez mundial de tinta rosa durante o período de construção dos cenários – ou seja, podemos aguardar que a estética própria do filme, o Barbiecore, invadirá literalmente o mundo real.
Já falei sobre essa tendência com vocês anteriormente, mas vale reforçar que ela será definida principalmente por looks todo rosa e bastante femininos – de certa forma até exagerados – com algumas peças marcando presença absoluta, como: sandálias de salto alto e grossos, peças em couro, minissaia, minivestidos, acessórios como lenços, chapéu e óculos. Até aqui tudo lindo e inspirador, mas e no dia a dia? Todo esse rosa não pode trazer uma infantilidade ao visual? Sim, pode! Afinal cor é o elemento de maior impacto na imagem, e inevitavelmente associamos a cor rosa a algo romântico, delicado, frágil e infantil. Mas a cor por si só não determina a mensagem do todo. E preciso pensar na matemática do visual, ou seja, cor + modelagem + detalhes + styling e por ai vai.
Sem dúvida teremos muito o que nos encantar com os próximos lançamentos e consequentemente com as coleções que virão logo atrás. Façam suas apostas, mas as minhas são de muito poder feminino e charme no visual.
