Seja no ambiente de trabalho, em casa, na Internet, com os amigos, colegas de trabalho ou familares, as gírias dominam o jeito que as pessoas se comunicam. Elas fazem parte do dia a dia dos "manos" e dos ‘parças’ no Brasil. Quem fala essas expressões pela ‘zueira’ ou porque quer ‘biscoito’ está ‘hitando’, no ‘hype’ e é um "ícone".

Em uma pesquisa feita pela plataforma online de idiomas ‘Preply’, os termos mais ditos pelo adeptos deste novo vocabulário foram: ‘sextou’, com 74%; ‘treta’, com 64%; ‘zueira’, com 62%; e ‘trocar ideia’, com 62%.

Apesar de serem ‘massa’ e bastante utilizadas pela população, as mesmas gírias podem ser irritantes ou causarem desconforto e deixar a galera pistola’. Segundo o levantamento, 43% dos entrevistados acham chato o uso de jargões durante uma conversa, sendo ‘ranço’ a palavra mais odiada por elas, com 30%, seguida de ‘lacrou’ (29%), ‘abestado’ (28%) e ‘crush’ e ‘sextou’, empatadas com 25%.

Ainda de acordo com a análise, de maneira geral, as mulheres se sentem mais aptas para usar gírias do que os homens, sendo que ambos já precisaram consultar online pelo menos uma vez o significado de algum jargão para entender o que ele significava. Enquanto isso, 33% dos entrevistados enfrentaram um ‘perrengue’ e tiveram que perguntar para uma pessoa mais jovem sobre o sentido de uma dessas expressões.

REDES SOCIAIS

A pesquisa mostra ainda que o principal lugar em que os brasileiros descobrem novos termos é na internet (64%), atrás apenas do aprendizado com amigos (70%), seja ele virtual ou presencial.