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UE denuncia 'resultados falsificados' de referendos em regiões ucranianas


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UE denuncia 'resultados falsificados' de referendos em regiões ucranianas
UE denuncia 'resultados falsificados' de referendos em regiões ucranianas

A UE denuncia os referendos “ilegais” realizados em quatro regiões ucranianas sobre a adesão à Rússia e seus “resultados falsificados”, disse o chefe de política externa do bloco nesta quarta-feira.

Seus comentários vieram depois que autoridades apoiadas pela Rússia nas regiões ucranianas de Luhansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhzhia anunciaram que mais de 90% das pessoas decidiram a favor de ingressar na Rússia. As votações foram realizadas ao longo de cinco dias, de 23 a 27 de setembro.

Em um post no Twitter, Josep Borrell chamou a votação de “outra violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia em meio a abusos sistemáticos dos direitos humanos”.

Ele também elogiou a “coragem dos ucranianos que continuam a se opor e resistir à invasão russa”.

Os referendos foram considerados uma farsa e uma violação do direito internacional por Kyiv e seus aliados.

Embaixadores da UE se reúnem ainda nesta quarta-feira para continuar os preparativos do próximo pacote de sanções do bloco em resposta à mobilização parcial na Rússia.

Peter Stano, porta-voz da UE, disse na terça-feira que “haverá consequências para todas as pessoas que ajudaram nesses referendos ilegais”.

Desde o início da guerra da Rússia contra a Ucrânia em fevereiro, o bloco forneceu um total de 2,5 bilhões de euros (US$ 2,5 bilhões) em ajuda militar, incluindo armas letais, bem como equipamentos de proteção individual, kits de primeiros socorros e combustível.

Também impôs sete pacotes de sanções, visando, entre outros, o presidente russo Vladimir Putin e o ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov, proibindo as importações de ouro, petróleo e carvão e a exportação de bens de luxo e tecnologia de alta tecnologia, além de excluir russos e Bancos bielorrussos do sistema de pagamento internacional SWIFT.

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