ALERTA MÁXIMO

Irã prepara mísseis para atacar bases dos EUA no Oriente Médio

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução/@IRIran_Military/X
O temor é de uma escalada militar que leve a um conflito direto entre as potências.
O temor é de uma escalada militar que leve a um conflito direto entre as potências.

O Irã está movimentando seu arsenal de mísseis e equipamentos militares em preparação para possíveis ataques contra bases dos Estados Unidos no Oriente Médio, caso Washington decida entrar na guerra ao lado de Israel. A informação é de autoridades americanas que tiveram acesso a relatórios de inteligência.

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Com mais de 40 mil soldados espalhados pela região, incluindo Emirados Árabes, Jordânia, Arábia Saudita, Iraque e Síria, os EUA colocaram suas tropas em alerta máximo. O temor é de uma escalada militar que leve a um conflito direto entre as potências.

Segundo dois oficiais iranianos, qualquer ofensiva americana terá resposta imediata, começando pelas bases no Iraque. E não para por aí: o Irã também ameaça atingir alvos em países árabes que apoiarem um eventual ataque, além de acionar seus aliados, como as milícias Houthi e grupos pró-Irã no território sírio e iraquiano.

Washington já reposicionou bombardeiros e aviões de reabastecimento na Europa, prontos para uma ofensiva contra instalações nucleares iranianas, como a altamente protegida usina de Fordo, construída no subsolo de uma montanha. Especialistas afirmam que apenas bombas especializadas, como a Massive Ordnance Penetrator, poderiam causar danos significativos ao local.

Enquanto isso, o governo Trump endurece o discurso. O presidente voltou a afirmar que não permitirá que o Irã obtenha uma arma nuclear. Já o chanceler iraniano, Abbas Araghchi, responsabilizou diretamente Israel e seus aliados pela atual tensão, alertando: “Eles não forçarão sua vontade sobre o povo iraniano.”

Mesmo com o risco iminente, analistas ainda veem espaço para evitar um confronto total. “Nunca é tarde demais para não começar uma guerra”, resumiu Rosemary Kelanic, do Defense Priorities.

*Com informações do NYTimes

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