Bombeiros continuam combatendo grandes incêndios florestais nas colinas que cercam Jerusalém, considerados os mais intensos dos últimos anos em Israel. Os focos, que se alastraram desde terça-feira (30), já consumiram mais de 2 mil hectares de vegetação, segundo o Fundo Nacional Judaico (KKL), e forçaram a evacuação de comunidades inteiras.
Leia mais: Incêndios destroem LA, e expulsam milhares de casa; VÍDEO
Os ventos fortes têm dificultado o controle das chamas, o que levou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a classificar a situação como ameaça nacional. A principal rodovia entre Tel Aviv e Jerusalém teve de ser interditada, e imagens mostram motoristas abandonando seus veículos ou tentando escapar pelas margens da estrada, cercados por fumaça e labaredas.
Mais de 90 equipes de emergência estão atuando em dezenas de pontos ativos, com reforço do Exército, que disponibilizou aviões, helicópteros e brigadas de resgate. Cerca de 20 bombeiros ficaram levemente feridos, e ao menos 12 civis foram hospitalizados, principalmente por inalação de fumaça.
O incêndio principal começou na área de Mesilat Zion, a cerca de 15 quilômetros de Jerusalém, e rapidamente ganhou força com a ajuda dos ventos. Ainda não se sabe o que causou o fogo. As investigações seguem, enquanto o país mantém proibido o uso de fogo em áreas abertas até, pelo menos, a próxima quarta-feira.
O episódio coincidiu com o Yom Hazikaron (Dia da Memória) e o Yom Ha’atzmaut (Dia da Independência), feriados nacionais em Israel, e levou ao cancelamento de diversos eventos comemorativos. Países aliados já ofereceram ajuda internacional, inclusive com envio de aeronaves de combate a incêndios.
*Com informações do The Washington Post