Morreu na Santa Casa de Franca, a idosa e cadeirante Maria Geralda da Silva, de 95 anos, que foi atropelada por um motociclista de 23 anos, na noite deste sábado, 8, na Avenida Brasil, na Vila Aparecida, em Franca. O motociclista foi preso em flagrante.
Segundo o registro da ocorrência, Maria estava sendo empurrada pela filha, próxima ao meio-fio, quando foi atingida em cheio pelo motociclista, que não possuía habilitação.
A USA (Unidade de Suporte Avançado) do Samu socorreu Maria imediatamente para a Santa Casa, com diversas fraturas pelo corpo. Ela chegou com vida ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Após o acidente, o motociclista foi contido por populares até a chegada da Polícia Militar. Ele apresentava sinais evidentes de embriaguez, como olhos vermelhos, roupas desordenadas e forte odor de álcool.
Para a PM, ele alegou que a idosa foi a responsável pelo acidente.
O motociclista foi convidado a fazer o teste do bafômetro, mas se recusou. Ele foi preso em flagrante pelos crimes de lesão corporal e por dirigir sem habilitação, ficando à disposição da justiça.
O velório e sepultamento de Maria ainda não foram divulgados.
Comentários
4 Comentários
-
Maria 10/03/2025Nem sempre um motociclista, mas sempre um motociclista -
Maria 09/03/2025Esses motoqueiros(não é a maioria) são imprudentes em todos os sentidos: não respeitam a sinalização, andam em alta velocidade, te cortam por qualquer lado, andam sobre as calçadas e quando passam o sinal fechado ainda tiram uma com a gente e alguns ainda mostram a moto sem placas para dizer que não tem como fazer nada com eles. Como faz falta um policiamente ostensivo em Franca e mais rigor na fiscalização. -
Belchior De Melo Santos 09/03/2025Tem de deixar apodrecer na cadeia fdp -
Antonio Flavio do Nascimento 09/03/2025Mais uma vez moto no acidente. Até quando essas motos continuarão infernizando a vida das pessoas e as autoridades de trânsito , políticos locais, assistem a tudo e não FAZEM ABSOLUTAMENTE NADA. Já a reportagem não menciona se a filha se feriu ou não no acidente, já que ela, pela lógica, \"empurrando\" a cadeira da mãe, deveria ter sido atingida também. Por outro lado a defesa do motociclista vai alegar que a \"cadeirante\" não poderia ser conduzida no meio fio da rua, cujo local é restrito a veículos motorizados. Por sua vez a condutora da cadeirante poderá alegar que preferiu a rua pois a calçada das imediações é um local que não apresenta boa acessibilidade. Então , mais uma vez a culpa, infelizmente, recairá sobre a vítima.