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Salwan Momika, refugiado iraquiano conhecido por queimar o Alcorão em protestos na Suécia, foi assassinado horas antes de um tribunal sueco decidir sobre seu caso. A polícia prendeu cinco suspeitos pelo homicídio, ocorrido em Södertälje, perto de Estocolmo. A informação é da agência de notícias Al-Jazeera.
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Momika, de 38 anos, e outro ativista enfrentavam acusações por incitação ao ódio após queimarem e profanarem o Alcorão durante manifestações em 2023. O julgamento, previsto para esta quinta-feira (30), foi adiado para 3 de fevereiro após sua morte.
A polícia encontrou Momika baleado em seu apartamento na quarta-feira. Há relatos de que o ataque foi transmitido ao vivo em redes sociais. Um vídeo obtido pela agência Reuters mostra agentes encerrando uma transmissão que parecia estar em sua conta no TikTok.
A Suécia elevou seu nível de alerta para terrorismo em 2023 após os protestos com queima do Alcorão provocarem indignação no mundo muçulmano. Em resposta, manifestantes chegaram a invadir e incendiar a embaixada sueca em Bagdá.
Momika vivia no país europeu desde 2018.
Assista:
Salwan Momika burned the Quran and claimed Islam is a violent religion.
— Dr. Maalouf (@realMaalouf) January 30, 2025
Muslims murdered him and proved his point.
Rest in peace, Salwan. pic.twitter.com/4MOmSoktZb