ATÉ QUE ENFIM

Após fracasso, Campinas volta a discutir licitação do transporte

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 1 min
Divulgação/PMC
A concessão prevê operação por 15 anos, prorrogáveis por mais cinco
A concessão prevê operação por 15 anos, prorrogáveis por mais cinco

Após a tentativa frustrada de licitação do transporte público em 2023, declarada deserta por falta de interessados, a Prefeitura de Campinas volta a discutir o tema com a população em uma nova série de 11 audiências públicas. O primeiro encontro está marcado para o dia 9 de dezembro, no Salão Vermelho do Paço Municipal.

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O processo, conduzido por um grupo intersecretarial, terá como foco ajustes no edital, incluindo mudanças na frota elétrica, integração do PAI-Serviço e novas regras de bilhetagem com participação da Emdec. Mesmo assim, a prefeitura ainda não definiu uma data para o novo pregão, e o sucesso do processo continua incerto, considerando o desinteresse registrado na última tentativa.

As audiências pretendem detalhar a modelagem econômico-financeira e incorporar contribuições da população antes de disponibilizar o edital para consulta pública. Entre as novidades está a diminuição da exigência de ônibus elétricos para 60 veículos escalonados nos primeiros seis anos da concessão, com possibilidade de ampliação via PAC.

A concessão prevê operação por 15 anos, prorrogáveis por mais cinco, dividida em dois lotes e com critérios de remuneração atrelados ao desempenho operacional. O objetivo é oferecer mais conforto e agilidade aos usuários, mas a licitação segue como um desafio para a administração, que busca equilibrar viabilidade financeira e atratividade para o mercado.

A expectativa é que as mudanças no edital atraiam interessados, mas, até o momento, o cenário permanece indefinido.

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