ANTES DO ACIDENTE

Amiga gravou condutor do Porsche com voz pastosa; VÍDEO

Por | da Redação
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Reprodução/G1
Ele está preso preventivamente sob as acusações de homicídio por dolo eventual e  lesão corporal gravíssima.
Ele está preso preventivamente sob as acusações de homicídio por dolo eventual e lesão corporal gravíssima.

Fernando Sastre de Andrade Filho, condutor do Porsche no acidente que matou um motorista de aplicativo no fim de março, foi gravado falando com voz pastosa e olhos semicerrados por Juliana Toledo Simões, namorada do amigo que foi ferido gravemente no acidente.

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O vídeo, que está incluído no processo, foi obtido pelo G1 e mostra o rapaz respondendo "vamos jogar sinuca" para a namorada e um casal de amigos. A cena é de momentos antes do acidente fatal, do qual Sastre se esquivou com ajuda da mãe.

Ele está preso preventivamente sob as acusações de homicídio por dolo eventual (por ter assumido o risco de matar o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana) e lesão corporal gravíssima (por ferir gravemente seu amigo Marcus Vinicius Machado Rocha).

Naquela madrugada, o Porsche atingiu o Sandero de Ornaldo a 114 km/h na Avenida Salim Fara Maluf, no Tatuapé, ultrapassando o limite de velocidade de 50 km/h - o que também foi registrado por câmeras de segurança.

Testemunhas relataram à polícia que Sastre havia consumido bebida alcoólica antes de dirigir e apresentava sinais de embriaguez momentos antes do acidente. Ainda assim, o empresário negou ter bebido.

Além de Fernando, a namorada do motorista do Porsche, Giovanna Pinheiro da Silva, também aparece no vídeo. A cena foi filmada pela namorada de Marcus. No final da gravação de dez segundos, a namorada se recusa a entrar no carro com ele.

Segundo o G1, a investigação também revela que Sastre e a namorada consumiram álcool na Porchetteria Gastronomia & Cocktail, no Tatuapé, embora a casa de pôquer não tivesse imagens do grupo no local.

Câmeras corporais dos PMs mostram conversa entre um bombeiro e os policiais, em que concordam que o motorista do Porsche apresentava sinais de embriaguez. Apesar de terem percebido isto, os agentes não solicitaram o teste do bafômetro e o liberaram para a mãe, sob justificativa de que Sastre deveria ser atendido no hospital. Isto foi considerado um erro pela Corregedoria da Polícia Militar.

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