As temperaturas seguem baixas em Jundiaí neste fim de semana, com mínima de 14°C e máxima de 22°C no sábado, e mínima de 15°C e máxima de 24°C no domingo. Mas, segundo o Climatempo, uma mudança brusca está prevista para a próxima terça-feira (25), com mínima de apenas 7°C e máxima de 15°C. O frio deve se estender até o fim do mês, exigindo atenção da população e mobilização dos órgãos públicos.

Segundo a Defesa Civil, o inverno traz riscos adicionais com a possibilidade de geadas, ventos fortes e tempestades. Esses fenômenos podem causar inundações, deslizamentos de terra, queda de energia e danos à infraestrutura. “Essas condições aumentam o risco de inundações, deslizamentos de terra, interrupções no fornecimento de energia e danos à infraestrutura”, alerta o órgão. Para minimizar os impactos, a cidade conta com um plano de ação focado nas áreas mais vulneráveis, com mapeamento de risco, sistemas de alerta, evacuação e atuação da Força Tarefa do Município.

Na zona rural, o inverno também requer atenção, embora nem todos os efeitos sejam negativos. De acordo com a Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT), “cultivos como uva, caqui e tangerina ponkan se beneficiam das temperaturas mais baixas”, além de hortaliças como alface, couve e chicória, que até aumentam sua produtividade nesse período. A pasta também destaca que geadas leves ajudam no controle de pragas e doenças.

Por outro lado, episódios de frio extremo e prolongado podem prejudicar lavouras mais sensíveis. Para isso, é necessário manter estratégias de suporte aos produtores, como o programa de Apoio ao Cultivo Protegido que reembolsa até R$ 6 mil em investimentos em telas e plásticos agrícolas e a distribuição gratuita de cavaco para manejo de solo. Além disso, os agricultores são orientados com base nos boletins meteorológicos da Defesa Civil.

Já dentro de casa, o perigo está no uso inadequado de aquecedores, lareiras e velas, que pode provocar incêndios. O Corpo de Bombeiros de Jundiaí alerta que o inverno é a estação com maior número de ocorrências relacionadas a esses equipamentos. “É essencial fazer a manutenção dos aparelhos, não sobrecarregar tomadas e nunca deixar velas acesas sem supervisão”, recomenda.

Entre os principais causadores de incêndios residenciais estão aquecedores próximos a materiais inflamáveis, lareiras mal conservadas, instalações elétricas antigas e o uso descuidado de velas decorativas. Para evitar acidentes, os bombeiros orientam que os aparelhos tenham selo do Inmetro e sejam desligados antes de dormir ou sair de casa.