COMBUSTÍVEIS

Com alta, gasolina vai se consolidar acima de R$ 6 em Jundiaí

Por Redação |
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Agência Brasil
O abastecimento será mais uma alta prevista e que deve chegar ao consumidor já no início da próxima semana
O abastecimento será mais uma alta prevista e que deve chegar ao consumidor já no início da próxima semana

Neste sábado (1º), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços vai subir e impactar os preços dos combustíveis. Além disso, para o diesel, especificamente, também há expectativa de alta feita pela Petrobras, por conta da defasagem em relação ao preço do exterior. Com isso, a gasolina e o etanol vão subir 7,1%, por conta da tributação estadual, e o diesel terá aumento de 5,3% no ICMS mais o valor definido pela estatal.

Em valores, considerando apenas o ICMS, os combustíveis terão acréscimos de R$ 0,10 por litro da gasolina e do etanol e de R$ 0,06 por litro do diesel e biodiesel. Em Jundiaí, de acordo com o último levantamento de preços feito pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana entre 19 e 25 de janeiro, o preço médio da gasolina nos postos é de R$ 6 por litro, enquanto o etanol custa em média R$ 4,11 e o diesel R$ 6,18.

Esses preços já são consideravelmente mais altos do que os praticados há um ano, quando, na semana de 21 a 27 de janeiro, a gasolina custava em média R$ 5,42 por litro em Jundiaí, o etanol custava R$ 3,34 e o diesel, que teve menor variação no período, era comercializado a R$ 6,05 por litro na média observada nos postos do município, ainda de acordo com o levantamento da ANP.

Definição

A reunião do conselho da Petrobras para definir o reajuste do diesel acontece nesta quarta-feira (29). A justificativa para o aumento é a defasagem do combustível ante ao cenário internacional, que seria de cerca de 17%. Com as variações do ICMS dos estados e também do reajuste da Petrobras, especialistas estimam que o diesel vá custar entre R$ 0,18 e R$ 0,24 a mais por litro para o consumidor final.

No Brasil, a paridade internacional de preços de combustíveis vinha sendo praticada desde o governo de Michel Temer (MDB) e acabou em maio de 2023, por conta das variações constantes nos valores. Além do diesel, a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) informa que a gasolina também tem defasagem em relação ao mercado internacional, de cerca de 7%, mas a Petrobras ainda não sinalizou reajuste deste combustível.

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