Durante ronda eleitoral, policiais militares de Jundiaí receberam um chamado através do Copom relatando denúncia de suposta boca de urna nas imediações do colégio Professor José Feliciano de Oliveira, no Jardim Tamoio.

No local, as autoridades abordaram três pessoas, que disseram não ter presenciado nada. Porém, no mesmo momento, os policiais visualizaram um homem parado no quarteirão de cima da escola e foram abordá-lo. O homem se apresentou como guarda municipal de São Paulo, mostrando aos militares sua funcional, e disse que negou ter visto qualquer pessoa cometendo crime eleitoral. Minutos depois, a equipe da PM recebeu nova comunicação irradiada pelo Copom, informando sobre a existência de um homem armado em frente ao mesmo colégio, e se depararam com o mesmo guarda. Ele entregou sua arma voluntariamente aos policiais, de propriedade da guarda municipal de São Paulo.

Em razão disso, os policiais decidiram apresentar o abordado ao Distrito Policial. O delegado responsável, Anselmo Carvalho Santalena, entrou em contato com a juíza da 281º Zona Eleitoral, Bruna Carrafa Bessa Levis, que, junto a um dos representantes do Ministério Público, opinou pela elaboração de Termo Circunstanciado com incidência no delito do Art. 347 do Código Eleitoral. Posteriormente a promotora de Justiça Claudia Eda Bussem entrou em contato e opinou pelo flagrante do averiguado.