INCÊNDIO

Fogo em três focos diferentes foi criminoso, acredita GMJ

Para a Guarda, chamas que queimaram o Morro da Baleia desde sexta (26) foram causadas pela mão humana

Por Mariana Meira | 28/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min

Jornal de Jundiaí

Foto feita da Rodoviária de Jundiaí mostra o Morro da Baleia devastado pelo fogo
Foto feita da Rodoviária de Jundiaí mostra o Morro da Baleia devastado pelo fogo

O fogo que atingiu grandes proporções de uma área de vegetação no Morro da Baleia, às margens da Rodovia Anhanguera (SP-330), em Jundiaí, entre os bairros da Malota e o Residencial Anchieta, desde a tarde da última sexta-feira (27), foi provavelmente causado por alguém de forma criminosa. É a hipótese mais próxima da realidade, de acordo com a Guarda Municipal de Jundiaí (GMJ). "Mesmo com o tempo seco, essa não é uma época comum de incêndios, eles começam mais para frente. E nessas regiões onde houve incêndio há bastante histórico", comenta o subinspetor Cláudio de Souza.

Segundo ele, é suspeito, para a GM, o fato de terem surgido três diferentes focos de incêndio - que podem ter sido causados por uma única bituca de cigarro, potencializada pela presença de folhas secas no solo, que aceleram a propagação das chamas. "Bitucas e balões são algumas das causas mais comuns de quando nossas equipes são acionadas. E, infelizmente, isso acontece em regiões cujo acesso é difícil."

COMBATE

As chamas começaram por volta das 15h desta sexta (26), quando homens da Guarda Ambiental e do Corpo de Bombeiros foram acionados por moradores que notaram a fumaça.

Foram enviadas quatro viaturas da Divisão Florestal, com 11 guardas para trabalhar no combate. Os homens foram divididos em três equipes, duas focadas na região da Malota e uma na área do Residencial Anchieta, uma vez que, graças a imagens capturadas por um drone, foi possível detectar três focos diferentes de incêndio. Havia labaredas chegando a três metros de altura. "Queríamos analisar o comportamento do fogo para tomar as melhores decisões. Em um primeiro momento, usamos um aceiro na região da Malota. O aceiro é quando abrimos uma picada e molhamos a área de terra com o caminhão-bomba, e essa picada atua como uma barreira natural para, pelo menos, o fogo não se alastrar."

À meia-noite, segundo o subinspetor, o fogo estava controlado, mas recomeçou na manhã de ontem. Com o tempo seco, as folhas que caem das árvores aceleram a propagação rasteira do fogo, que precisa ser controlado com uso de equipamentos manuais, como abafadores e sopradores.

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