ANIVERSÁRIO

Parque da Cidade: 20 anos de preservação, lazer e educação

Cartão-postal de Jundiaí celebra duas décadas de história neste domingo (21) com importante papel ambiental e lazer à população

Por Redação | 21/04/2024 | Tempo de leitura: 4 min

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Caminhada, corrida e bike ficam disponíveis para qualquer público
Caminhada, corrida e bike ficam disponíveis para qualquer público

Duas décadas se passaram desde que o Parque da Cidade foi inaugurado às margens da represa de Acumulação, uma obra entregue pela DAE e a Prefeitura de Jundiaí. Criado para proteger o principal manancial de abastecimento da cidade, o Parque conquistou o jundiaiense, que fez dos 500 mil metros quadrados a extensão de sua casa.

Em 2020, o Parque da Cidade ganhou mais um "aliado" na preservação da natureza e da qualidade de vida de Jundiaí: o Mundo das Crianças, que abraça mais um trecho da represa e será ampliado até junho, ganhando uma nova área, que será chamada de "Espaço das Águas".

"A continuidade do bom trabalho é essencial para uma cidade. A represa e o Parque da Cidade, que completa 20 anos neste domingo, são um exemplo de investimentos contínuos. Além de garantir a preservação da nossa principal fonte de abastecimento, oferece lazer e educação, junto ao Mundo das Crianças. São ações que se perpetuam por gerações, pois são apropriadas pelas pessoas", avalia o prefeito Luiz Fernando Machado, que à época participava do Conselho Municipal da Juventude.

Juntos, o Parque da Cidade, o Mundo das Crianças e o Espaço das Águas são reflexos de investimentos planejados e somarão 1 milhão de metros quadrados de área verde, resguardando a represa. De acordo com o prefeito de Jundiaí, os espaços em área contínua colocam Jundiaí em destaque no cenário nacional. "Jundiaí é a Cidade das Crianças. Esse é o legado que deixo ao terminar a minha gestão, iniciada em 2017. Todo o trabalho feito pela equipe alcançou o objetivo: ter uma cidade boa para as crianças e para todos", lembrou Luiz Fernando.

HISTÓRIA

Em 2001, surgiu a ideia de se construir o Parque da Cidade, com o objetivo de resguardar o manancial de abastecimento; ao longo do projeto, pensou-se que poderia ser, também, um local de lazer e qualidade de vida para a população. As obras começaram no ano seguinte.

Além de também preservar a fauna e flora, o Parque tem a função de proteger a represa, conservando os trechos da mata ciliar no entorno. Essa barreira natural contribui para evitar ocupações irregulares no entorno da represa que abastece Jundiaí.

Com 500 mil metros quadrados de área, o Parque faz parte da história de vida do jundiaiense, sendo o ponto de partida para começar ou terminar dia, com uma caminhada, uma corrida, para andar de bicicleta ou apenas para apreciar a paisagem. Para quem preferir, há ainda as academias ao ar livre - inclusive, uma adaptada para pessoas com deficiência, as quadras e o Jardim Japonês.

Para a criançada, os parquinhos, entre os quais um também para pessoas com deficiência, garantem a diversão. O Parque da Cidade ainda é pioneiro em ação social: uma área é destinada ao Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas (Peama), que realiza o aluguel de bicicletas. Os valores são revertidos para o programa, que desde 1996 atende pessoas de todas as idades.

A mais nova área no Mundo - o Espaço das Águas - incluirá um cantinho de 3 mil m² destinado aos pets, além de um lago com cachoeira, prainha e pedalinhos, áreas de convivência, novas ciclovias e pistas de caminhada.

O Mundo das Crianças e o Parque da Cidade possuem ligação direta com o Jardim Botânico, por meio da ciclovia. Assim, é possível sair do Jundiaí Mirim e chegar à avenida Antônio Frederico Ozanan, onde está o Botânico.

REPRESA

Atualmente, 95% da água que abastece Jundiaí vem da represa de Acumulação. Inicialmente, a represa armazenava 5,5 bilhões de litros de água; anos depois, chegou a 8,3 bilhões de litros de água e, desde 2019, consegue abrigar até 9,3 bilhões de litros de água. O planejamento a longo prazo permitiu que a cidade se tornasse uma referência em saneamento e em segurança hídrica, fazendo, inclusive, com que continuasse a ter água mesmo em períodos de crise hídrica.

A DAE atende, hoje, 99,65% da população urbana e rural da cidade com redes de água e 98,81% com redes de esgoto, sendo que 100% do que é coletado passa por tratamento. A maior parte desta água é tratada na Estação de Tratamento de Água do Anhangabaú (ETA-A), cuja capacidade máxima de tratamento é de 2.400 litros por segundo. A água que sai da ETA-A segue para 58 reservatórios e então chega às torneiras. Toda esta operação é acompanhada, 24 horas por dia, pelas equipes da DAE.

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