ATLÉTICO-GO X FLAMENGO

Na partida entre Atlético-GO e Flamengo, três lances foram discutidos: a expulsão do Alix Vinícius, impedindo ataque promissor do Pedro; o gol anulado de Baralhas, do Dragão, e o pênalti marcado para o Flamengo aos 54 minutos do segundo tempo, com expulsão de Maguinho.

Segundo Porcari, a arbitragem acertou na expulsão de Alix e na anulação do gol de Baralhas, porém, o pênalti marcado no “apagar das luzes” e a expulsão do jogador do Atlético foram erros crassos da arbitragem. “Aos 54 minutos do segundo tempo, Maguinho (ACG) toma impulso para cabecear uma bola em disputa com Bruno Henrique. O braço do jogador do Dragão bate involuntariamente no adversário, isso é acidente de trabalho. O VAR se equivoca e entende como agressão. O árbitro marca pênalti e expulsa Maguinho. Foi um erro duplo”, explica o especialista.

CORINTHIANS X ATLÉTICO-MG

Na partida entre Corinthians e Atlético-MG, na Neo Química Arena, o principal erro da arbitragem, na visão de Porcari, foi o excesso de rigor do árbitro, que não soube controlar o número de cartões desnecessários aplicados. “A expulsão de Battaglia foi um rigor desnecessário de um árbitro que estava muito inseguro no jogo. Ele aplica um cartão amarelo muito cedo para o jogador do Galo e, se perde no critério dos cartões”, comenta o ex-árbitro

Outro erro da arbitragem foi a não expulsão do lateral-direito Fagner, do Corinthians, de acordo com Porcari. “O lance do Fagner era para cartão vermelho direito, pois o lateral atinge o jogador do Atlético-MG com o pé levantado. Nesse lance o árbitro ‘pipocou’”.

VASCO X GRÊMIO

Outra partida que rendeu muitas reclamações foi entre Vasco x Grêmio, em São Januário. Porém, apesar do erro na conduta do árbitro de vídeo em querer ser protagonista do jogo, Porcari afirma que as decisões da arbitragem foram corretas.

O lance mais criticado foi o pênalti não marcado para o Grêmio, quando a bola toca na mão de Lucas Piton dentro da área, aos 42 minutos do primeiro tempo. Diego Costa tentou dominar a bola dentro da grande área, ela escapou e bateu no braço do lateral vascaíno. Após checagem do VAR, Flávio Rodrigues de Souza manteve a decisão de campo. “Apesar do jogador estar com o braço aberto, se trata de uma posição natural. É um lance extremamente rápido onde o jogador do Vasco não esperava o corta-luz do atacante, quando a bola toca no braço, ele rapidamente o recolhe. Foi uma decisão correta em não assinalar o pênalti”, explica o comentarista.