A psicóloga Adriana Silva Massagardi, 43 anos, explica que nesse método, consideram-se aspectos como interesses, habilidades, competências, paixões e estilo de vida. “O foco principal é construir o autoconhecimento, pois escolher conscientemente com base em suas características principais aumenta as chances de sucesso. Além disso, a orientação profissional não tem restrições de idade ou requisitos de escolaridade. Pode ser realizada após o ensino médio, ao decidir uma graduação ou mesmo durante a recolocação profissional.”

A profissional também diz ser importante ressaltar que não é necessário decidir sua carreira aos 18 anos. “Mudar de opinião com o tempo é perfeitamente normal.”

O processo de orientação profissional geralmente é realizado em sessões individuais com um orientador profissional qualificado. “Durante as sessões, o orientador utiliza diversas técnicas e ferramentas, como questionários, o próprio teste vocacional, entrevistas e dinâmicas de grupo, para auxiliar o orientado no seu processo de autoconhecimento e na tomada de decisões”, pontua Adriana.

Questionado sobre valores, a psicóloga explica que o custo de uma orientação profissional varia de acordo com o profissional, a sua experiência e a localidade. “Em geral, o valor por sessão varia entre R$ 100 e R$ 500”, continua. “Além disso, você pode encontrar orientação profissional em diversos lugares, como escolas e universidades, clínicas psicológicas, organizações não governamentais e plataformas onlines.”

A vendedora e também paciente de Massagardi, Camila da Silva, 21 anos, conta que sua história com a orientação profissional começou em um momento de grande incerteza. “Estava prestes a me formar no ensino médio, mas me sentia perdida e sem rumo. Não sabia qual caminho seguir, qual carreira escolher, ou se o que eu havia escolhido previamente para a faculdade era realmente o que eu queria fazer da vida.”

Camila, que já havia estudado seu plano de vida no último ano na escola quando tinha 17 anos, decidiu buscar ajuda profissional. “Encontrei a Adriana, que foi super acolhedora e me guiou por uma jornada de autoconhecimento e exploração de minhas possibilidades. Através de testes, questionários e dinâmicas, pude identificar meus valores, interesses, aptidões e personalidade. Me foi apresentado um panorama do mercado de trabalho, me ajudando a entender as diferentes áreas de atuação, as tendências do mercado e as oportunidades disponíveis”, conta.

Segundo a vendedora, graças a orientação, descobriu que suas paixões estavam em áreas que nunca havia considerado antes. “Percebi que tinha habilidades e talentos na área de Rádio, TV e Internet. Ainda não comecei a faculdade, mas pretendo seguir essa ideia. O que falta é um salário melhor e tempo de qualidade”, finaliza.