EXPANSÃO

Proprietário de uma loja que faz manutenção de smartphones e vende de acessórios e aparelhos, Claudemir Brito abriu uma unidade em Jundiaí neste ano, e contratou três funcionários. "Eu tinha outras unidades em outras cidades. Vim para Jundiaí também pelo porte da cidade. Prestamos serviço de manutenção rápida, em 40 minutos, e vendemos acessórios e smartphones. Contratei três pessoas neste ano, faz pouco mais de 30 dias que abrimos a loja, inclusive, estamos finalizando a montagem da loja."

Enquadrado como ME, Claudemir vê potencial nas pequenas empresas. "Acredito que o mercado esteja bem competitivo em todas as áreas. Acho que empresas de pequeno porte têm potencial para se tornarem grandes empresas. Acredito muito no potencial de pequenas empresas", pontua.

Proprietária de uma loja de chinelos, Elisianny Pontes, embora contrate, tem sempre dificuldade e acha que em lojas maiores a rotatividade de funcionários é menor. "Abri no início do ano passado. Contratei muitas pessoas já, mas pouca gente fica. Está bem difícil contratar, as pessoas entram e na experiência mais faltam do que trabalham. Com certeza teria mais contratação se tivesse mais mão de obra. Tenho duas unidades, além desta, tenho outra loja, e meu quadro de quatro vendedoras nunca ficou completo. Faltam pessoas que queiram trabalhar de verdade. Meu marido trabalha em uma rede grande de lojas e é igual. Pago salário no mesmo nível de outros lugares maiores, mas tem muita rotatividade em loja menor. Para nós, é complicado", reclama.

PAÍS

No Brasil, 2023 também foi um ano de geração de empregos por micro e pequenas empresas. Esses negócios menores abriram mais de 1,1 milhão de postos de trabalho no país, o que representa 80% do emprego com carteira assinada gerado no ano passado. Também foram criadas 859 mil micro e pequenas empresas em 2023, de acordo com o Sebrae.