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PAPO DE CRIANÇA
Compositor agora, outras profissões depois
Arthur faz parte do Comitê das Crianças de Jundiaí e compôs música sobre segurança nas escolas
Por Nathália Sousa | 12/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Jornal de Jundiaí
Com 10 anos, Arthur Santos Lisboa participou do Papo de Criança, da Rádio Difusora de Jundiaí, nesta sexta-feira (12), e falou sobre o Comitê das Crianças, do qual faz parte na cidade. O menino, que chegou a compor uma música para o comitê sobre segurança nas escolas, ainda não sabe qual carreira deseja seguir quando adulto. "Uma hora eu penso em ser jogador de futebol, policial, penso em várias coisas, mas não quero ficar em uma profissão só até o fim da vida. Quero ter mais de uma profissão."
Até lá, ele segue sendo compositor. Arthur fez uma canção sobre o que as escolas devem ter. Ele escreveu a letra em 20 minutos e levou um dia para decorar.
"Segurança na escola, agora é a hora
Precisamos de coisas, aqui dentro e lá fora
Uma escola bacana, toda criança tem que ter
Sem goteira quando chove e sem calor quando resolve
A hora do almoço, não podemos esquecer
Um ranguinho bem gostoso, nutrientes pra valer
E pra nos proteger, tem a guarda na escola
Fazendo rondas, todo dia e toda hora
E pra finalizar, tem o transporte escolar
Com perua arrumadinha e tia legal pra nos levar
E não podemos esquecer, que nas ruas precisam ter
Se o motorista não obedecer, será multado pra valer
Segurança na escola, uma política da hora."
CIDADE
Arthur, assim como as outras crianças do comitê, levantam sempre cobranças sobre o município. "A gente vê o que a gente precisa. Um exemplo, é se o parquinho do nosso bairro tiver alguma coisa faltando, algum brinquedo, se o mato tiver alto, a gente vê e leva para o comitê para falar sobre isso. Quando a gente entra no comitê, a gente vê o que falta."
O garoto diz que o diálogo também leva às conclusões sobre projetos elaborados no comitê. "Às vezes a gente chega com uma ideia, aí seu amigo do comitê fala alguma coisa e já muda o que você está pensando."
E no comitê, Arthur também desenvolveu uma habilidade: a oralidade. "Antes eu ia pro comitês das crianças e ficava falando muito preso. Agora, eu vejo sempre o que falta no hambiente e levo pro comitê. De tantas vezes que eu já fiz isso, estou falando mais solto agora."
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