Amanda Cristina, de 27 anos, conta que já gostou muito de ir ao cinema, mas hoje a situação é diferente. “Hoje eu prefiro esperar chegar nos streamings, pela comodidade. Eu tenho dois filhos, então é mais fácil, em casa temos a liberdade de poder levantar, as crianças podem fazer barulho e bagunça. Para nós em casa é mais tranquilo.”

Débora Samara, de 25 anos, diz que só vai ao cinema para assistir filmes de super-heróis. “Depende muito do tipo do filme. Eu sou fã de super-heróis, então quando eles estão em cartaz eu faço questão de ir assistir pela experiência, mas se não for de super-herói, espero para ver em casa.”

O cinema pode garantir uma experiência diferenciada, por conta da infraestrutura, visto que as telas de costumam ter cerca de 540 polegadas - já as televisões mais vendidas no Brasil estão abaixo de 45 polegadas e apenas 20% das TVs vendidas são maiores que 55 polegadas, de acordo com pesquisa realizada pela GfK (empresa de estudos de mercado de origem alemã). Outro diferencial que está presente apenas no cinema é o sistema de som Dolby Digital, que funciona como um filtro, para diminuir o ruído e melhorar os graves e os agudos.

“A experiência de ir ao cinema é única, a qualidade do som, a tela gigante, tornam o filme uma obra de arte”, concorda Mariana Silva, de 17 anos.

O consumo da sétima arte foi tema de pesquisas

A relação do público com cinema e streaming é um dos assuntos mais estudados no mercado do entretenimento nos dias atuais. Uma pesquisa revelou que a maioria dos espectadores, cerca de dois a cada três, prefere esperar um filme estrear em uma plataforma digital em vez de ir ao cinema.

Nos últimos anos, os serviços de streaming têm ganhado cada vez mais espaço na vida das pessoas, por proporcionarem acesso a um catálogo vasto de filmes e séries para ver de maneira oficial, do conforto do lar.

O estudo foi divulgado com exclusividade pelo IndieWire, e mostrou que o impacto do isolamento social da pandemia continua gerando frutos para plataformas como Netflix e Prime Video.