VITÓRIA

Curada do câncer, adolescente de Jundiaí sonha em se tornar enfermeira

'Agora, com o sino tocado e sem cateter, estou doida pra ir pra praia também”, revela Sthefany

Por Rafaela Silva Ferreira | 20/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min

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Sthefany Vitória da Silva, de 16 anos, foi diagnosticada com Leucemia Linfoide Aguda (tipo B)
Sthefany Vitória da Silva, de 16 anos, foi diagnosticada com Leucemia Linfoide Aguda (tipo B)

Sthefany Vitória da Silva, de 16 anos, foi diagnosticada com Leucemia Linfoide Aguda (tipo B), e iniciou seu tratamento no Hospital da Criança do Grendacc, de Jundiaí, em maio de 2021, enfrentando tudo com muito otimismo. Sempre com um sorriso no rosto, conquistou a todos e agora, após tocar o sino da vitória do Grendacc, seus planos para o futuro é terminar o curso técnico de enfermagem, “creio que logo menos serei uma enfermeira.”

A adolescente conta como foi a descoberta da doença. “Descobrir que tinha leucemia foi um baque bem grande, mas sabia que eu iria ter forças e aguentar, pois não estava sozinha”, relata. “Minha experiência no Grendacc foi maravilhosa. Mesmo com todo o processo de um tratamento intenso, os profissionais faziam com que tudo ficasse mais leve, e com pequenos detalhes, traziam alívio e acalmavam um momento tão pesado.”

Questionada sobre medos e inseguranças causados pelo período delicado, Sthefany diz que não deixou que as dificuldades tomassem conta da cura. "Sabia que uma força maior sairia de dentro de mim quando fosse preciso, por isso precisava trabalhar com a mente, com a positividade e sempre ter fé."

Agora, curada, não hesita em compartilhar seu sonho: ser enfermeira. "Quero trabalhar para conquistar cada vez mais coisas. Agora, com o sino tocado e sem cateter, estou doida pra ir pra praia também”, revela.

A mãe, Katia Silva Costa, 35 anos, pontua que para ela foi um momento muito difícil e desesperador. "A sensação que tive foi de um buraco ser aberto abaixo dos meus pés. Caí dentro." Após o sino ser tocado, Katia agradeceu a Deus, primeiramente, e depois a toda equipe do Grendacc. “Deus os colocou em nossas vidas, que são verdadeiros anjos. No momento de angústia e desespero em que chegamos lá, eles pegaram na nossa mão, nos deram força e esperança. Meu sentimento é de pura gratidão”, disse ao lado do marido, Lucas, e do filho, Davi.

A médica oncologista pediátrica do Grendacc, Arianne Casarim, ressaltou que Sthefany foi uma paciente maravilhosa, sempre bem-humorada. “Apesar das intercorrências, a Sthefany aceitou tudo com um sorriso no rosto e isso fez o seu tratamento ficar mais leve”, afirmou. “Agora é uma nova fase e a gente vai estar aqui sempre para apoiar e torcer por você. Que você possa voar e fazer tudo o que queira.”

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