ATUALIZAÇÃO

Casos positivos de dengue na RMJ somam quase 3 mil

A análise dos dados disponíveis no site revela ainda que, somente nos últimos três meses, mais de 800 casos aguardam confirmação

Por Rafaela Silva Ferreira | 18/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min

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Os casos de dengue na Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ) ainda apresentam um aumento significativo. De acordo com os dados divulgados pelo site oficial da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, os números de casos confirmados, somando as sete cidades, resultam em 2.723 positivos (de 1º de janeiro a 18 de março).

A análise dos dados disponíveis no site revela ainda que, somente nesses últimos três meses, mais de 800 casos da doença estão sendo investigados na RMJ. Esse número representa um aumento de mais de 30% em relação ao mesmo período do ano passado, o que evidencia uma situação alarmante.

Detalhando os números por município, temos:

  • Jundiaí: 1.883 casos confirmados e 275 casos em investigação.
  • Várzea Paulista: 490 casos confirmados e 8 casos em investigação.
  • Campo Limpo Paulista: 116 casos confirmados e 162 casos em investigação.
  • Louveira: 105 casos confirmados e 25 casos em investigação.
  • Itupeva: 53 casos confirmados e 10 casos em investigação.
  • Cabreúva: 45 casos confirmados e 322 casos em investigação.
  • Jarinu: 31 casos confirmados e 60 casos em investigação.

Diante deste cenário, é fundamental que a população esteja alerta e tome medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito transmissor. Medidas simples, como eliminar recipientes que acumulem água parada e utilizar repelentes, podem fazer toda a diferença na prevenção da doença.

Além disso, é importante que as autoridades locais intensifiquem as ações de combate ao mosquito, como a realização de mutirões de limpeza e a aplicação de inseticidas em áreas com focos do mosquito.

ANÁLISES

Segundo dados da Prefeitura de Jundiaí, nas 11 primeiras semanas deste ano, 463 amostras de larvas foram coletadas durante as ações de prevenção e combate à dengue na cidade. Desse total, 419 – 90% – eram do mosquito Aedes aegypti. O prato de vaso continua sendo o grande vilão.

Em Jundiaí, o levantamento para a identificação de mosquitos é realizado desde 2002. As larvas são recolhidas em 100% dos criadouros encontrados pelas equipes da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), durante as ações em imóveis e Pontos Estratégicos (PEs).

“Após a coleta das amostras, de imediato, é feita a eliminação pela equipe do foco e uma varredura no entorno para a localização de mais criadouros. No laboratório da VISAM, fazemos a identificação entomológica. Além da alta positividade para o Aedes, os dados indicam que toda a cidade está em risco, com a circulação da espécie, sendo fundamental que a população elimine quaisquer objetos que possam acumular água”, afirma a gerente do órgão, biomédica Ana Lúcia de Castro Silva.

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