JUNDIAÍ

Preso por peculato, guincheiro que presta serviço para a Polícia Civil é libertado

De acordo com a DIG, ele permitiu que parte da carga de manteiga apreendida pela polícia, e sob sua responsabilidade, fosse levada por populares

Por Fábio Estevam | 05/03/2024 | Tempo de leitura: 1 min
Polícia

DIVULGAÇÃO / REPRODUÇÃO

A polícia flagrou duas pessoas deixando o caminhão após pegarem cada uma um pode grande de manteiga
A polícia flagrou duas pessoas deixando o caminhão após pegarem cada uma um pode grande de manteiga

Um guincheiro que trabalha para a Polícia Civil de Jundiaí, preso justamente pela Civil, por peculato, enquanto prestava um serviço para Delegacia de Investigações Gerais (DIG), no último domingo (3), foi solto durante audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (4). Ele vai responder ao processo por peculato, em liberdade.

A DIG e a Guarda Municipal haviam apreendido em Louveira na manhã de domingo, 27 toneladas de manteiga imprópria para o consumo, uma vez que estava sendo transportada em um caminhão comum, sem refrigeração de carga. Nesta ocorrência, o condutor do caminhão foi preso por crime contra relações de consumo.

Após a apreensão, a DIG solicitou que um guincheiro conveniado com a Polícia Civil, fizesse o transporte da carga até um local apropriado. "O caminhão estava sendo levado pelo guincheiro conveniado, quando apresentou problemas mecânicos em uma avenida de Várzea Paulista. Enquanto aguardava a solução do problema, esse guincheiro permitiu que populares pegassem alguns itens da carga apreendida, fato que chegou ao conhecimento da DIG", disse o delegado Roberto Souza Camargo.

Equipes foram ao local e apuraram a veracidade da informação, localizando uma das pessoas que havia se beneficiado. Roberto Souza então prendeu o guincheiro em flagrante delito pelo crime de peculato, já que na qualidade de concessionário de serviço público, deu destinação indevida a bem que estava sob sua responsabilidade. "Não foi arbitrada fiança. Quanto ao popular que ganhou os potes de manteiga, desconhecia que se tratava de bem apreendido pela polícia e por isso, em princípio, não será responsabilizado criminalmente".

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