Apesar da afinidade, sua carreira musical não saiu como desejada e aos 19 anos parou de cantar por conta de julgamentos de familiares. "Sai da música com 19 anos e nunca me encontrei em nada. Sempre busquei fazer outras atividades, me formei em contabilidade, trabalhei em indústria, fiquei nessa busca de me encontrar e depois de passar por muita coisa, entrei em depressão e decidi que era hora de voltar para a música. Finalmente me encontrei. Agora sou uma pessoa que vive um dia de cada vez e que entendeu que a música faz eu ser quem sou."

Hoje, com 30 anos, Natália comenta orgulhosa de sua carreira. "Eu larguei tudo, fui viver meu sonho. Todo mundo me chamava de louca. Na minha última semana na empresa, eu falava que meu sonho era cantar com o Tiago Iorc e uma colega me falou para colocar o pé no chão, que aquilo era impossível. Dias depois, cantei com o Tiago Iorc", conta.

Depois disso, a carreira decolou. "Comecei a fazer lives, fiz uma projeto com as músicas que escrevi na pandemia, tive muito tempo de estudar. Conheci o Rafael Brahma, empresário da banda Melim, que me ensinou muito, me levou para conhecer todo o processo de ser artista, de criar, de lançar uma música e eu aprendi a fazer todo o meu processo empresarial e criei um EP. Até hoje, minhas músicas mais ouvidas são dele", afirma.

Natália tem mais de 20 músicas autorais, que são ouvidas em 37 países diferentes. Entre eles, Brasil, Estados Unidos, Austrália, Portugal e Itália.