DE OLHO EM 2024

Vereador Juninho diz que vai seguir Martinelli nas eleições

Parlamentar afirmou que vai esperar movimentação do vice-prefeito e que abriria mão da vereança

Por Mariana Meira | 17/05/2023 | Tempo de leitura: 3 min
Jornal de Jundiaí

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Sem planejar vereança, Juninho, 35, vive seu primeiro mandato
Sem planejar vereança, Juninho, 35, vive seu primeiro mandato

ão no tabuleiro para movimentar as peças. É assim que o jovem vereador Juninho (PP), como é conhecido Adilson Roberto Pereira Junior, em seu primeiro mandato na Câmara de Jundiaí, segue o ano de 2023, que marca os preparativos para as eleições municipais. No processo por decidir se vai arriscar uma reeleição, segundo ele, antes de bater o martelo, na verdade, os olhos estão aonde vai o vice-prefeito, Gustavo Martinelli (DEM).

Isso porque o ex-presidente do Legislativo jundiaiense é, além de seu amigo desde a época de escola, também considerado seu padrinho político, para quem Juninho trabalhou como assessor desde o início de sua carreira pública. Na época, Martinelli vivia sua primeira experiência como vereador, com apenas 22 anos. “Eu tinha 20, aprendemos juntos como lidar com pessoas na política. E pela ligação que tenho com ele, por lealdade, por conhecer sua sensibilidade, não tem sentido eu não estar com ele independente da escolha. Se ele sair prefeito, vamos estar juntos e vou entrar na chapa como vereador. Se ele sair vereador, abro mão da minha candidatura e posso ser assessor como era antes. Não tenho vaidade e me posiciono de maneira tranquila”, disse, em entrevista ao programa “Difusora 360”, ontem.

Segundo o parlamentar, “ainda é cedo” para traçar um cenário mais próximo do possível, mas ele faz apostas otimistas para o vice, que ele acredita estar perto de “pleitear outra responsabilidade”. O mesmo elogio teceu ao prefeito Luiz Fernando Machado: “Acredito que ele vai nos representar em outras esferas estaduais ou federais”.

Juninho disse ainda que, apesar da “distância” de cargos entre ele e Martinelli, suas maneiras de trabalhar são “similares”, principalmente, de acordo com ele, na forma de receber e redirecionar as demandas dos munícipes.

PAUTA

Eleito em 2020 sem projetar diretamente uma vida como vereador, como foi seu avô, Juninho, hoje com 35 anos, se posiciona no lado mais conservador do cordão político municipal. No cenário de polarização, afirma, sem hesitar, que ainda fecha com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em quem votou, mesmo às vezes buscando, segundo ele, “uma segunda via”.

“Creio que Bolsonaro comprometeu alguns votos no ano passado pelo jeito de se comunicar, mas não votei no Lula por algumas questões e não consigo ficar do lado do atual governo”, disse.

Na Câmara, é autor de mais de 300 proposições, entre as quais pautas de Educação, uma de suas bandeiras. Um de seus projetos, aprovado em sessão ontem na Casa, declara de utilidade pública o projeto “Fios Encantados”.

Estão em tramitação outros 12 textos, entre eles um projeto assinado em conjunto com o presidente do Legislativo, Albino (PL), que institui a Política Municipal de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Também está para ir ao plenário um projeto que institui o programa “Gestão Participativa de Recursos da Escola Municipal”, que facilita o repasse de recursos às Associações de Pais e Mestres-APMs, para custeio de reparos em unidades escolares.

“Graças a Deus e à população, hoje a gente está tendo a oportunidade de representar não só a região Sul, mas também de outras áreas”, diz o parlamentar.

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