FRANCO DA ROCHA

Polícia ambiental é acionada após denúncia de descarte a céu aberto

Vídeo gravado por líder da oposição mostra entulhos e resíduos farmacêuticos fechados; prefeitura diz que área é licenciada

Por Mariana Meira | 27/04/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Jornal de Jundiaí

REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

Diego Fernandez fez a denúncia por meio de vídeo em rede social
Diego Fernandez fez a denúncia por meio de vídeo em rede social

O líder da oposição da cidade de Franco da Rocha, Diego Hernandez, voltou a expor críticas contra a atual administração do município. Após falar à Rádio Difusora, há poucos dias, sobre problemas como atrasos em obras públicas e mato alto, dessa vez ele usou suas redes sociais para fazer denúncias contra suposto descarte irregular de resíduos em frente ao prédio da Secretaria da Saúde.

Em um vídeo publicado na manhã de quarta-feira (26), o político aparece na Praça da Saúde, na região de Pouso Alegre, onde estão localizadas a Secretaria de Saúde e, mais adiante, a Fatec. Em frente ao prédio da pasta, segundo consta nas imagens, há entulhos de vários tipos despejados no chão, dos quais Diego afirma ter tido conhecimento por meio de relatos de moradores. “E para minha, infelizmente, surpresa horrível, a informação se confirma”, afirma.

Entre os objetos mostrados no vídeo, como embalagens plásticas, há também caixas vazias de medicamentos e seringas fechadas. “Isso é um absurdo, é uma questão de saúde pública, e as autoridades policiais têm que tomar as devidas providências”, completa o líder. Ele finaliza a gravação afirmando que seguiria em direção à Delegacia de Meio Ambiente para formalizar a denúncia. Também em suas redes sociais, ele mostrou imagens dos agentes da Polícia Civil Ambiental realizando a diligência no local.

A PREFEITURA

Procurada pela reportagem do Jornal de Jundiaí, a Prefeitura de Franco da Rocha se pronunciou por meio de nota, esclarecendo que o ponto se trata de uma área “licenciada pelo município para receber, emergencialmente, material proveniente de áreas alagadas”, e que “após a secagem, o material é reavaliado, classificado e recebe a destinação correta para o descarte final”.

Afirma que, tendo em vista episódios recentes de alagamentos na cidade, “o entulho e os resíduos de limpeza das áreas alagadas foram encaminhados ao terreno”. Esclarece também que os materiais farmacêuticos mostrados no vídeo não configuram lixo hospitalar, uma vez que estavam “dentro da embalagem original, sem uso”, sendo provenientes “provavelmente do estoque de alguma farmácia afetada pelos alagamentos recentes”.

Afirma, portanto, que “material nestas condições não é considerado resíduo hospitalar ou infectante”. Afirma, ainda em nota, que também providenciou uma inspeção da Vigilância Sanitária, acompanhada pela Polícia Ambiental, e que não foi constatada “nenhuma irregularidade ou risco ambiental e/ou sanitário”.

Reitera que mantém a fiscalização ambiental “em todo o município, com base nas leis ambientais e sanitárias”, e que reconhece os malefícios do descarte irregular de lixo, que “tem prejudicado a cidade e seus moradores”

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