
A escalada indoor é um esporte ainda desconhecido e diferente para a maioria dos brasileiros. Porém, mesmo sendo algo que não costuma fazer parte do dia a dia, ainda sim é um esporte olímpico, que estreou nas Olimpíadas de 2020 em Tóquio, no Japão.
Em Jundiaí, uma academia especializada chama atenção de quem gosta de praticar os chamados esportes radicais e diferentes. O local está aberto há um ano. O responsável pela academia, Dimitri Wuo Pereira, de 52 anos, é professor de educação física e pratica escalada há mais de 30 anos, trabalhando como instrutor há cerca de 25. “Eu descobri [a escalada] por acaso. Eu trabalhava em uma academia em São Paulo como instrutor de natação quando apareceu a oportunidade de fazer um curso de escalada e eu aceitei”, relembra o professor Dimitri.
Segundo ele, a escalada é um esporte com um gasto energético muito grande e que ajuda a trabalhar todas as partes do corpo. “Você pode comparar uma hora de escalada com uma hora de corrida, o gasto energético é o mesmo. Além disso, é um esporte que exige muito do corpo, tanto a parte inferior quanto a superior, além de ser algo que trabalha o psicológico de quem pratica também. Além disso, exige um baixo peso corporal, ou seja, é preciso ter um pequeno percentual de gordura. E, claro, também é preciso utilizar os equipamentos necessários, como as sapatilhas com solados diferente”, comentou.
Assim como todo esporte, os iniciantes na escalada precisam de adaptação. Por isso, o esporte é separado por dois tipos de altura em relação à segurança: boulder e top rope. “O setor boulder consiste em uma parede menor, de 4 metros, e com colchão na parte de baixo, em que são feitos alguns exercícios de queda.