Na tarde desta segunda-feira, a Justiça converteu em preventiva a prisão do casal, de 27 e 28 anos, que foi preso em flagrante após a morte do filho, de apenas dois meses, por maus-tratos. A decisão teve como base o risco de comoção social e a integridade física do casal, até que a investigação seja concluída.
O casal foi preso após seu bebê, de apenas 2 meses, morrer na Santa Casa de Franca com sinais de maus-tratos. Segundo o boletim de ocorrência, o menino deu entrada com parada cardiorrespiratória e apresentava sinais de desnutrição, além de um ferimento próximo ao pescoço.
O estado de saúde da criança chamou a atenção do médico que a atendeu, que acionou a Polícia Militar e, em seguida, a Polícia Civil. Aos militares, o médico informou que o peso da criança estava muito abaixo do normal e que a marca no pescoço era semelhante a uma queimadura de cigarro.
Questionada, a mãe contou que, na sexta-feira, dia 1º, havia levado o filho para atendimento médico em Campinas devido à condição de lábio leporino, onde, segundo ela, os médicos de Campinas não constataram sinais de desnutrição.
Na manhã do domingo, dia 3, a mãe relatou que o bebê começou a apresentar dificuldades respiratórias após ser alimentado por sonda e foi levado ao Pronto-Socorro Infantil, onde permaneceu das 11h às 16h. Posteriormente, foi transferido para a Santa Casa, mas não resistiu.
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