
A Polícia Civil realizou, nesta quinta-feira, 30, a reconstituição do atropelamento de uma mulher de 42 anos, vítima de uma tentativa de feminicídio no Jardim Aeroporto III, em Franca, praticada pelo próprio genro no começo de janeiro. Devido à gravidade das lesões, a mulher precisou amputar as pernas, e o homem foi preso preventivamente.
A reconstituição aconteceu na rua onde ocorreu o atropelamento, e tanto o investigado pela tentativa de feminicídio quanto a vítima deram detalhes sobre o caso.
Segundo a Polícia Civil, a mulher afirma que o genro tentou matá-la. Já o homem alega que teve um problema no câmbio no momento em que ligou o carro — era para o veículo dar ré, mas entrou a primeira marcha.
Os peritos da Polícia Civil acompanharam as versões apresentadas por ambos.
Após a reconstituição, o homem voltou para a penitenciária, onde segue preso. Agora, o inquérito será finalizado e encaminhado ao Ministério Público.
Relembre o caso
Uma discussão familiar terminou em atropelamento na noite do dia 5 de janeiro. O genro, de 24 anos, atropelou a própria sogra, de 42 anos, após brigar com sua mulher, de 23 anos. O carro usado no crime foi encontrado abandonado em uma rua do bairro.
Segundo o Boletim de Ocorrência, a mulher do agressor deixou a residência do casal e procurou abrigo na casa da mãe após uma discussão. A sogra foi até a casa da filha para tentar acalmar os ânimos. Durante a briga, o homem disse que sairia com seu Ford Escort azul, que estava estacionado na rua.
Ao tentar manobrar o carro, ele deu marcha à ré e, em seguida, avançou bruscamente para frente, atingindo e prensando a sogra contra o portão da casa dela. Em seguida, fugiu do local. A vítima sofreu uma grave lesão na perna direita e foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) até a Santa Casa de Franca, onde permaneceu internada em estado grave.
O carro foi encontrado a oito ruas de distância da casa do casal, em frente à residência de um mecânico. Questionado pela Polícia Militar, o mecânico relatou que o agressor deixou o veículo no local alegando problemas no câmbio, mas os danos na parte traseira eram visíveis.
A Polícia Científica foi acionada e realizou perícia tanto no local do atropelamento quanto no endereço onde o veículo foi encontrado. O caso foi registrado na CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Franca e encaminhado à DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) para investigação.
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Comentários
1 Comentários
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APARECIDO DONIZETE NUNES 31/01/2025Verme , Peste, tem que mofa na Cadeia, fazer isso com a Propria Sogra, final dos Tempos .